(Para minha amiga Ana Luísa Peluso)
Amiga que encontrei finalmente,
Que idealizava e sonhava,
Em meus dias de Copacabana,
De brincadeiras ternas e infantis!
Anjo de candura e delicadeza,
Querendo reformar o mundo,
Acreditando em minha força e valor,
Quando admiro sua alma tão pura.
Artista que é capaz de me fazer chorar,
quando compreende tudo aquilo oculto,
Que em nossas conversas explode,
Em fagulhas de devaneio e ideal.
Guerreira que assume a luta renhida,
Parte em busca do abrigo e do calor,
Para distribuir aos excluídos e infelizes
E compartilha dos meus sonhos com ardor.
Devaneei em minha infância carioca,
Só não sabia que longe você docemente,
Via as imagens que eu procurava,
Com a fé das lutadoras invencíveis.
Amiga que mais do que guerreira é valorosa,
Não tem medo do sofrimento que maltrata,
Parte à procura da felicidade honrosa,
E dos nossos sonhos se torna protetora.
Entendo a luz que reflete seu belo rosto,
Vejo que nosso sonho se tornará real,
E enquanto a dificuldades aparecem,
Sonhamos na esperança do porvir incerto.
Vânia Moreira Diniz
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