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Humor-->SEM SACANAGEM, -- 16/09/2005 - 10:30 (CINÉZIA COSTA.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Isso aconteceu numa casa de um grande amigo, e muito conhecido, que vou proteger não citando o nome.
Por volta das 19 horas, ouve-se a:

Mãe – Para de gritar, Viviane!
Viviane - Tudo bem, mas quem grita é Andréa.
Andréa - Mas Fernanda e Chris é que estão fazendo bagunça com minhas roupas. Estou protegendo minhas coisas.
Fernanda - Manhê,ela misturou as roupas dela com as minhas!
Cris - Foi ela sim que começou a bagunça, bate na Andréa!
Pai - Vamos acabar com essa confusão!
Mãe - Não briga com as minhas filhas, eu te acerto com o rolo do pastel.
Pai - Joga, joga que eu quero ver ?
Tio - o que esta havendo aqui ! Parece uma casa de doidos! Vamos acabar logo com isso?
Avô – calma, calma gente! Calem a boca, que quero dormir, estou com dor de cabeça !
Filho - Gente eu preciso acabar cedo para o trabalho!
Cachorro- começam a latir au...au...au
Tia Ana chega com malas dizendo que largou o marido, filhos e cachorros.
De repente, como não saindo do nada, entram assaltantes. É um assalto, e todos calados e quietos.
O neném - começa a chorar, no quarto.
Todos querem correr para o quarto.
Um dos ladrões impede-os, e diz que só vai a mãe.
A avó se adianta, dizendo-se mãe.
Tia Ana se diz que também é mãe.
A Vizinha Vânia fala que também é mãe e não que ser discriminada.
O pai diz, que é ele que cuida da criança.
Cristiane diz que compete a ela, porque é a baba.
Vânia diz que esqueceu da última vez o remédio do nariz no quarto do bebê.
Roberto marido de Ana que fora abandonado, chega com os filhos, cachorros e uma garrafa de bebida debaixo do braço, dizendo-se abandonado pela mulher. Ao dar-se conta do assalto pede aos bandidos que imponha ordem na casa, porque estava claro que naquela família era o único sóbrio.
E Pergunta se eles têm uma bebida. Vamos brindar esse assalto, cambada!
Temos que festejar e mal acaba de falar vomita sobre o tapete.
O cheiro, e o nojo tomam conta da sala.
Fernanda morde um dos ladrões na bunda, e ele apontando a arma para a criança ameaça atirar.
Todos correm para defender a criança, e começam a gritar.
Um dos ladrões mordido por um cachorro, fica com medo, e retira-se correndo desistindo do assalto. Aqui só têm loucos, e corre pra fora.
O bêbado grita que quer uma bebida, e é levado para o banheiro.
Rosa, uma amiga chega dizendo não agüentar mais viver em sua casa e que não agüentava tanta gente maluca.
Os ladrões restantes não sabiam o que fazer, com tanta loucura. Tentavam botar ordem, mas não conseguiam; acabaram um brigando com o outro, por um deles ter atirado sem querer, alertando a vizinhança.
Roberto perguntava a todo o momento quem iria comprar uma garrafa de pinga para ele, e, pedia dinheiro, aos ladrões.
Fernanda, pega o prato do presunto na mesa, e diz que estava muito gostoso.
Cinézia uma das avós reclama que a temperatura cai e as crianças precisam de agasalhos.
Ana pergunta onde vai ficar suas malas.
O neném continua chorando.
Chika a vizinha-tia, ao ouvir o tiro chega gritando e bate à porta e pede para entrar.
Um dos ladrões diz que ninguém entra nem sai.
Marisa também avó que com diarréia, sai do banheiro perguntando pelo seu xampu.
Roberto diz que na falta de pinga o xampu serve.
A fofinha Ana diz que agora é uma sem terra, e que dê acordo com as leis o caso de suas malas tinha prioridade sobre o assalto.
E que não tinha onde morar, já que tinha abandonado sua casa
Roberto consegue sair do banheiro e bebum, pedia uma parte aos ladrões,gritava que ela não tinha nenhum direito a não ser que pagasse uma bebida para ele. Acaba levando uma porrada da mulher.
Os ladrões apavorados com a confusão, pediram que colocasse na vitrola um disco do padre Marcelo. Pedem perdão pelo assalto e de terem invadido aquela casa. Ofereceram o dinheiro que tinham nos bolsos e tentavam sair da casa sob protestos do Roberto que queria uma bebida e ser assaltado.
Os ladrões jogam o dinheiro e jóias recolhidas para o alto e saem correndo.
Os vizinhos apavorados diziam que iriam mudar do bairro, porque não agüentavam tantas loucuras.
O neném parou de chorar e chegou na sala arrastando-se no chão. A empregada que trepava com o taxista chega e começa a gritar. .
De repente chega a policia e apreende o dinheiro e as jóias. Os policiais tentam levar todos para a Delegacia para registrar a ocorrência e desistem.
Todos querem aparecer e serem testemunhas. Chegam os repórteres e a Televisão. O tempo muda, e começa um temporal.
O Avô, com medo, corre para debaixo das cobertas.
O bêbado continua pedindo uma cachaça.
Dadáia e dona Leonor as velhinhas avós, pedem para que todos se calem porque vai começar a novela das oito.
Ana grita e diz que aquilo tudo é um inferno. Pega as malas e diz que vai voltar para casa.
E o bebum do marido, as crianças e os cachorros saem atrás dela.
De repente do céu um relâmpago e um raio atinge a casa. O fogo toma conta do telhado e todos saem à rua e param diante da Delegacia, e começam a gritar contra o Governo, que não os protegem dos assaltos e dos raios. .
Os ladrões foram para a Delegacia e pediram proteção contra aquela família de malucos.
O Delegado pegou as chaves e deu para eles se acomodarem. E liga para o Secretário de Segurança e pede demissão a seguir, do cargo.
Dizia que era turma de loucos e não tinha como abrigar tanta gente maluca em sua Delegacia.
O Secretário de Segurança pede ao Governador ajuda, já que os desabrigados são de uma entidade que ele preside.
O Governador resolve ir pessoalmente ao local e com tantos loucos acaba fazendo um comício pedindo o afastamento do Presidente do País, que ao saber da confusão, pega o avião e muda para a China.
E eu, o que faço aqui? Tchau!!! Fuiii.

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