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Cartas-->Carta ao afiliado de Jaboti José Bronilau -- 31/08/2004 - 22:52 (Leon Frejda Szklarowsky) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São Paulo, 24 de julho de 2004


Meu caríssimo amigo e eminente apadrinhado BRONISLAU JOSÉ JASSEK DE OLIVEIRA
O pequeno Bronislau faz parte de um seleto grupo de jovens do interior do Paran´, que, incentivados pela prendada professora Marly, correspondem-se com poetas e escritores de todo o País, em busca de íntima relação entre o leitor e o escritor e troca de experiências

A provação ou o sofrimento

Até parece, meu caro amigo, que o esqueci e não mais quero saber do aluno de quem me tornei paraninfo e, posso dizer, do futuro escritor e professor em plena atividade, por não lhe haver respondido a última carta que recebi, como se o tivesse abandonado e descumprido minha palavra. Você sabe que palavra de escoteiro não volta atrás.
Entretanto, neste momento, estou em São Paulo, recuperando-me de grave e traumática cirurgia a que me submeti, no dia 14 de julho, exatamente quando a França comemorou a queda da Bastilha, e eu e minha doce esposa celebramos nosso primeiro encontro, há quarenta e cinco anos, na porta da Faculdade onde estudei, isto é, nas Arcadas – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo: a velha e sempre nova faculdade/que brotou duma pequenina cidade/tornando-se incandescente fogueira/da espiritual fornalha brasileira/....,a mais antiga, juntamente com a de Olinda, em Pernambuco. Foram fundadas, no Império.
Naquele momento, também ocorreu a queda da Bastilha, ou seja, selar-se-ia entre mim e ela o amor que jamais se apagaria. Aliás, uma das minhas crônicas trata desse tema e recebeu o primeiro lugar em concurso literário. Faz parte do livro de crônicas a ser editado, neste ano. Você recebê-lo-á, quando estiver publicado.
Talvez você queira saber o impacto causado pela notícia inesperada que alguém sente ao ser informado de que é portador de uma doença malévola, satânica e incurável, no caso, o câncer da próstata. Pois bem, é como se tivesse sido lançado, ao mar, de uma aeronave em chamas, e o oceano bravio me houvesse tragado, de uma só vez, sem dó nem piedade, nada mais restando de mim, senão parcas lembranças de uma vida cheia de emoções e rasgos de aventura e vontade de viver!
A escuridão do céu e a tormenta de uma tempestade bravia castigavam-me o corpo e a alma. As lágrimas rolavam impiedosamente, banhavam meu rosto, agora disforme, tomado pelas incertezas do amanhã, a caminhar pela estrada pedregosa que me conduziria para um mundo desconhecido, num plano superior, para o qual ainda não me achava preparado, nem desejara galgar.
Eis que, quando festejaria um dos momentos mais significativos de minha vida literária, por haver sido agraciado, pelo FAC – Fundo de Assistência à Cultura, da Secretaria da Cultura do Distrito Federal, com a premiação do livro – AMPULHETA DO TEMPO – CRÔNICAS, como obra meritória e digna de ser editada por ela, às suas expensas, fui também premiado com a trágica notícia de que algumas células tortas, distorcidas, vagabundas e ordinárias, dançavam, alegre e furiosamente, em meu ventre, e pretendiam fulminar-me em pouco tempo, sem dar-me qualquer chance de as derrotar, nessa guerra entre as forças do mal e meu ainda forte organismo. Ponha saudável, nisso. Nada sentia. Estava em pleno vigor. Quem sabe até quando! Sem contar que, em setembro passado, como você já sabe, lancei meu último livro jurídico – Medidas Provisórias – Instrumento de Governabilidade, com mais da metade da edição já vendida. Está quase esgotada.
Na verdade, nada demonstrava que era portador de câncer. Só em pronunciar esta palavra, o terror já nos domina, quanto mais ser sua vítima implacável.
Não obstante, não permitiria que este indigno e demoníaco hóspede me fizesse em pedacinhos e castigasse, me transformasse em seu ninho predileto. Não, não é de meu feitio andar arcado, com o espírito maltrapilho, despido de minha soberba dignidade, acorrentado e prisioneiro de mim mesmo e daquele solerte inimigo.
Mas que fazer se todos os exames realizados apontavam para o inferno? Que fazer se sua sina já está determinada? Que fazer se o martírio se apoderou de você? Restava, então, extirpá-lo, juntamente com o órgão danificado, E, assim, ter certeza de que estaria livre para sempre dessa enfermidade amaldiçoada.
Sim, meu querido amigo, parti de Brasília, com o coração despedaçado. Minh’alma em prantos. Até o último segundo, trabalhara, escrevera, sonhara, pisara aquele solo que me acolhera, com carinho, há vinte e nove anos, jovem e cheio de esperanças. Pela última vez? Não, não creio. Não sou daqueles que verga ao primeiro impacto.Continuava sarcástico e gozador.
Na minha velha Faculdade de Direito, os calouros, logo no início do curso, eram brindados pelos veteranos, por meio do centenário Centro Acadêmico XI de Agosto, com o diploma de burro, que trazia inscrito o lema “RIDENDO GASTIGAT MORES” – rindo (gozando) castigam-se os costumes, ou seja, a gozação fazia parte do estudante de Direito.
Todavia, devo confessar que sentira medo de não mais retornar, sentar-me junto ao computador, em meu gabinete de trabalho, ouvir o canto gracioso dos pássaros que povoam a janela de meu cantinho encantado, o ruído ensurdecedoras de minhas queridas amigas cigarras, o trotar de um ou outro cavalinho puxando a carroça de um catador de lixo, ver os pombinhos, alvos e puros, voando para e da janela, o arvoredo, as flores e as plantas, a paisagem esverdeada, um pedaço da maior avenida que corta Brasília, de norte a sul – o Eixão, o movimento de jovens esbeltos, pulando galhardamente, e de esportistas praticando, no seu dia a dia, o bate-bola necessário para um bem-viver.
Onde? No clube da vizinhança, o número 1 de Brasília, bem a meu lado, junto a meu gabinete. Às vezes, o barulho ensurdecedor de um pseudolocutor, com voz metálica e horrorosa, anunciava, alto e bom som, as diversas atividades, incomodando toda a vizinhança, noite a dentro, e a orquestra ou a banda desafinada desafiava a minha paciência e meu humor. Lembrava-me, então, de Cícero, ao proclamar, há cerca de dois mil anos, em Roma: “quosque tandiu Catilina, abutere patientia nostra?” (até quando, oh Catilina, abusarás de nossa paciência)?
A música barulhenta, de um mau gosto a toda prova, não era nada convidativa. Por que não tocavam a suave música de compositores notáveis, ungidos de Deus, harmônica e celestial, como se proviesse da divina providência?
Um amigo – O Professor Celso, de História, disse-me, certa ocasião, que a maior prova da existência de Deus é a música. Então, completei, sem titubear: e o homem, sem dúvida, pois este é o maior feito de Deus.
Perguntar-me-á você: Será mesmo? Com todas as desavenças, guerras e incompreensão, morticínio inglório, será o homem a projeção perfeita de Deus, sua plena construção? Como será possível? A final, a Bíblia, o Livro dos Livros, relata o primeiro fratricídio (crime contra irmão) cometido no Paraíso, por Caim contra Abel, gerando este os filhos que povoariam a Terra. E, de lá para cá, o ser humano jamais deixou de, em todas as épocas, mostrar seu lado mau, matando-se uns aos outros.
É verdade, meu jovem, seus argumentos parecem incontestáveis, à primeira vista. Apenas, á primeira vista.
Mas permita-me antes relatar o que senti ao despedir-me de meus filhos e netos: meu filho, Simão, um belo rapaz, talvez seguindo as pegadas do pai, na difícil arte e ciência do Direito; minha filha Márcia, jovem encantadora e doce menina, com sua voz de veludo e rosto de anjo. Costumo dizer: a deusa vinda à Terra para adocicar os seres com sua bondade e meiguice; minha linda caçula Vera, a loirinha dos meus sonhos, que, com meu genro, Marcelo, deu-me netinhos maravilhosos: o Yuri e a Jéssica. Coincidentemente, esta faz hoje dois aninhos. Crianças queridas, cheias de vida, inocentes, conquanto pressentissem que seu avô estava-se despedindo por um tempo.
Seria apenas por um tempo ou para todo o sempre? O Yuri, quando está em minha casa, põe-se a cantarolar (- que dê o vovô Lion?), perguntando pelo avô Leon e diz que vai espera-lo até ele voltar. Não quer sair de minha casa, até que esteja de volta. Não é um doce esse menino?
Ah, esquecia-me de minha linda namorada, a esposa de meu coração, por quarenta e cinco anos. Esta, porém, merece um capítulo à parte, pois comigo permanece, desde o primeiro momento, dedicada e incansável, sempre atenta e carinhosa, jamais pregando os olhos, ocultando a dor, o desespero e as lágrimas. Continua bela e faceira, como nunca.
A recuperação é lenta e dolorosa, exige muita fé, garra e energia. Nas horas mais graves, quando a dor atinge o auge, no momento da contração e do espasmo, por causa da sonda, e o desespero toma conta de mim, pulo da cama, como um gato travesso, ou largo o computador, e apóio-me nos ombros frágeis da santinha, mas firmes (como pode ela sustentar-me por alguns minutos?), eis que ela profere as palavras mágicas: “Seja forte, você vai agüentar, você tem tutano, respire fundo e imite a respiração do cachorrinho, pausadamente. Logo vai passar. Não é o primeiro ser humano a sofrer e a vencer”. Prossiga respirando, como seu cachorrinho o faz. Respire fundo. Respire.
Confesso que, nestes momentos, grito como um doido, esteja quem estiver por perto. A dor é mais potente que a vergonha ou o orgulho.Que se dane tudo o mais. Gritar alivia, bastante.
Contudo, o que mais perturba e multiplica o desconforto e a dor é o frio terrível, gélido. Ele penetra em nosso corpo, qual lâminas afiadas, como se estivesse no Pólo Sul ou no Pólo Norte ou na Sibéria. Você já ouviu falar da Sibéria? Fica nos confins da Ásia, faz parte da atual Rússia, ex União Soviética, antes de seu desmantelamento, há cerca de uma década, isto é, há pouco mais de dez anos.
Para lá eram enviados os presos políticos, da União Soviética; aqueles que não se conformavam com a falta de liberdade reinante no país e lutavam contra a opressão. A Rússia é um dos maiores países do mundo e situa-se, em dois continentes: na Europa e na Ásia.
A língua falada é a eslava, bem diferente da nossa, oriunda do latim. Aliás, outras línguas também se falam, naquelas plagas, se bem que, com o desmembramento daquele império, outros Estados se criaram, como a Ucrânia, a Estônia etc. E o império soviético desmoronou sem uma gota de sangue, pela mão e obra de Gorbatchev, seu último presidente.
Saiba, ainda, desde que o bondoso Dr. Luiz Fernando, presidente da editora, onde trabalho, mandou-me o computador e a impressora, recomecei a escrever e o tempo, então, passa mais rapidamente. Você não acreditará o que lhe vou contar. Faz apenas dois dias. É como voltar céu, poder fazer o que mais me agrada. A sua carta é o primeiro escrito, após a cirurgia. Foi o melhor presente, neste momento de dor, esperança e vitória sobre a angústia e o mal.
Os médicos foram os responsáveis por minha saúde. São os verdadeiros anjos na Terra. Têm a missão divina de curar. Quando, porém, sua cura não se limita ao corpo e conseguem eles ultrapassar o estreito túnel entre o corpo e a alma, tenha certeza de que atingiram a plenitude em sua profissão, pois neles existem o médico e o humanista.. Meus médicos, por sua qualificação, solidariedade, abnegação e bondade, inserem-se nesse modelo.
Jamais me esquecerei do Dr. Anuar Maluli, que me operou e garantiu o passaporte de volta, sempre otimista e brigando comigo quando, por brincadeira, falava em viagem de ida sem retorno. Do Dr. Abraham Pfeferman, que me acompanhou, pari passu, desde o momento em que foi decidida a cirurgia, cuidando de mim como se fosse seu filho. Poucos fariam isso, como ele o fez. Naturalmente, os assistentes do Maluli contribuíram decisivamente para o meu bem estar, assim que os Dr. Edson Gurfinkel, Sami Tarnovski e Gilmar Garrone não se desgarraram de mim, num ato de pura solidariedade e não apenas profissional.
O Hospital São Luiz, onde estive, por uma semana, com seus dedicados funcionários e enfermeiros, muito contribuiu para meu bem estar, sem embargo de a dor me haver acompanhado durante esta mísera temporada.
Continuando o que dizia, ao partir para esta aventura, nada confortadora, a despedida tem algo de charmoso, apesar do aperto no coração. Quase olvidava meu lindo cachorrinho lhasa yapso, o peludinho amarelo, como lhe chama a Márcia. É o Nhonhô ou o Jojô. Ele faz parte da família e do cenário de algumas obras. Está lá no livro Hebreus, que lhe dei. Está lembrado? Ganhou um capítulo só para ele: Jojozinho Morde Joãozinho. Eta, cachorrinho feliz e lindo! Só come comidinha de bebê. Parece um nenêzinho tomando a sopinha, comprada especialmente para ele.
É tão sem vergonha que, depois de saboreá-la, fica encarando a Márcia, como a dizer: “É bom demais. Tá pr’a mim. Coma, também.” E não é que ela se farta, gostosamente, com este lauto e generoso banquete!
Ele é encantador, jovial e meigo, muito carinhoso, conquanto, às vezes, dá a sua mordidinha, para recordar: “cá estou eu, não me esqueçam”. Seus lindos e ternos olhos, apontando para mim, perguntava: “aonde você vai? Quando vai voltar? Por que está indo embora? Não me deixe sozinho. Gosto muito de você, da Márcia, do Simão, de todos”.
“Fico sempre ao seu lado no escritório, naquele sofá confortável, feito só para mim, vendo-o trabalhar, dia e noite, no computador. Você fica sempre a me observar e acariciar. Como é bom sentir-me amado e badalado. Não quero outra vida”.
E meus amigos, todos preocupados, desejando-me feliz e rápido regresso. Creia, isto ajuda muito. Tantas visitas de parentes, amigos, colegas. O telefone não para de tocar. É como se estivesse ouvindo música orquestrada. Meus cunhados Marcos, Maurício, Bernardo, Isaac, Rebeca, Neusa, Rachel, Dora, meu irmão Gregório, meus amigos, Coronel Afonso Heliodoro, Simonovitz, Jurandir, Eliana, Damasceno, Evilásio, Samuel e tantos outros, todos queridos e solidários.
Mas, fiquei de contar-lhe porque, apesar da brutalidade em que vivem os seres humanos, do abismo que cavam, do desamor e de tudo de ruim que causam, ainda assim vale a pena viver e sobreviver, pois o homem bom existe em todos nós. Há sempre a alegria, a vontade férrea de viver, a esperança.
Não é mera retórica de linguagem, fantasia ou cenário literário que o escritor cria. Todos nós temos uma missão a cumprir neste planeta. Nada existe, por acaso. Nós ainda não conseguimos descobrir o mistério que envolve o universo e o ser humano, para percebermos o fim da existência do cosmos e de nós mesmos. Talvez, quando o homem atingir o sumo aperfeiçoamento, consiga também saber a verdade e o seu real destino.
A provação – ou o sofrimento -, meu querido amigo, é sumamente doída, desagradável, mas essencial. Ninguém jamais viveu sem dela experimentar. Passe os olhos pela história humana. Os grandes e predestinados homens (refiro-me obviamente aos homens e às mulheres) marcaram sua existência com grandes feitos e também com o sofrimento atroz, como a mostrar do que é capaz o ser humano, quando realmente quer e deve ultrapassar os limites da condição humana e sentir a ruptura entre esta realidade e aquela desconhecida, visto que o homem é o único ser vivente capaz de modificar a realidade em que vive, de forma consciente.
Quer exemplo? Nem é preciso fazer muita pesquisa. Basta rememorar o insuperável pintor holandês, que, certamente, você conhece bem. Refiro-me a Van Gogh. Deixou, para todo o sempre, pinturas maviosas. Esteve até internado em hospícios e cortou sua orelha, em acesso de loucura. O Theo, seu irmão querido, foi seu sustentáculo, durante toda sua vida. Foi um verdadeiro mártir, um doce amigo e mais que irmão.
Outros tantos (quantos não há!), como o compositor das geniais quinta e nona sinfonias, Beethoven, surdo e sofredor como ninguém, superou e superou-se. E ninguém jamais o olvidou.
Não pense que somente os gênios passam por esse mundo, sofrem e legam grandes obras, porque vejo em toda parte, em todos os cantos do País, em todos os cantões do mundo, em todos os lugares, onde haja seres humanos, pessoas simples, letradas, ricas, pobres, remediadas ou, simplesmente, seres humanos, que querem viver, trabalhar, realizar, criar, enfim, gravar sua presença na Terra, com seus feitos, não importam quais, pois todos temos uma missão a cumprir, desde o agricultor que semeia a terra, o varredor que varre o chão, a mãe que amamenta e acalenta o filho, o pescador que singra os mares, o escultor que cinzela a pedra bruta, o escritor que cria, o poeta que encanta o espírito, o músico que nos eleva e conduz ao Senhor do Universo, o sacerdote, que cura a alma, o médico que cura o corpo e alma, quando consegue transpor o estreito túnel entre o corpo e a alma, o professor que transmite seus conhecimentos, o operador do Direito e tantos anônimos trabalhadores e obreiros que forjam as condições de vida para todos.
Receba, meu caro, um forte abraço e transmita a sua mãe, a sua professora Marly, ao diretor e a seus amiguinhos as lembranças de seu padrinho.
Escreva, sempre. Não deixe de comunicar seu progresso e o rumo de sua vida, a profissão que deseja escolher, não importa qual, desde que a exerça da melhor maneira. Seja sempre um dos primeiros. Esforce-se e lute por seus ideais.
Parabéns pelo seu rápido progresso.


Leon Frejda Szklarowsky
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