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cronicas-->Falta Pão à Alma -- 24/05/2008 - 17:08 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Falta Pão à Alma


Temos sabido através do noticiário dos últimos dias que está havendo um desabastecimento de produtos alimentícios no mundo, entre os quais atualmente se destaca o arroz. Temos assistido a tétricas imagens de famintos a chorarem e a pedirem comida, representados, principalmente por crianças negras africanas nos campos de refugiados de guerras e noutros. É lamentável que em pleno século XXI estejamos a presenciar tal situação de desamor e desrespeito para com o nosso semelhante.
O homem tem andado mesmo é desabitado de Deus. O planeta tem sido esse laboratório de vida em degradação. Temos visto rios que, de tão assoreados e sofridos, não têm podido mais encontrar o mar, como o famoso rio Amarelo na China. O planeta tem gemido nem tão mansamente e nos alertado sobre tantos males, como este bem representado que aqui focalizamos nesta crónica.
Estamos cansados de saber que o alimento da alma é o principal, no que tange à espécie humana. Sem uma alma lúcida e feliz nenhum corpo resplandece e vive decentemente. Está faltando o alimento do corpo para todos nós porque o da alma deixamos de plantar e colher há décadas. Plantamos sementes de destruição e não podemos reclamar do que estamos a colher hoje.
Falta-nos grandemente o culto às coisas do espírito. Há valores que não podem ser esquecidos dentro de nós. Abastecermos de Deus é a nossa melhor decisão de vida. Não chegaremos a lugar nenhum se antes não estivermos plenos de amor e fé. Sem Deus há de faltar-nos muito mais além do arroz de que reclamam tanto os famintos de todos os lugares do mundo. Nunca foi tão necessário plantarmos amor na vida que temos escolhido para viver neste planeta de gemidos tão atuais.
O petróleo desembestou e vale um barril, a cada dia, mais um punhado de dólares. Planta-se um alqueire de verdura para se comprar um aparelho moderno e de ultima geração, como um televisor de tela plana. Alguma coisa está errada. Um litro de aguardente não pode valer por vários litros de leite. Um quilo de chocolate não deve custar mais do que um quilo de feijão. Pomos valores díspares para os produtos de nossas mais variadas colheitas. Tantos piores chegam a valer muito mais que poucos melhores.
Antes de colhermos arroz, deveríamos retirar o joio de nossos olhares interiores e plantarmos sementes de amor e de vida cristã. Um homem sem uma alma enriquecida de luz e verdade não poderá plantar, nem muito menos colher, nada de bom para o seu coração, quanto mais para a sua alma. Se nos falta hoje o arroz, é porque não nos preocupamos com o pão de ontem nem tampouco com o trigo de amanhã.
A vida no planeta poderá voltar a ser um jardim perfumado quando o bem se redescobrir no amor do Cristo e reelaborar seus valores mais profundos, antenado no compromisso de amor ao próximo como sendo sua melhor semeadura e melhor e mais farta colheita viva.

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