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Humor-->DE WAYNE A BUSH -- 08/09/2005 - 16:42 (FERNANDO HENRIQUE OLIVEIRA DE MACEDO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De Wayne a Bush
(passando por Batman, Roy Rogers e Clint Eastwood)
(por Fernando H.O. de Macedo)
Tanto John Wayne quanto George Bush, ambos interpretam, com rara, quase intuitiva maestria, o papel do pseudo-herói norte-americano, o que, na prática, se resume ao estereótipo do te-xano bronco, prepotente e truculento, especialista em resolver qualquer problema com os punhos, ou no gatilho:- não com as mãos abertas, e NUNCA (jamais!) com a cabeça.
Wayne, Tom Mix, Zorro e os heróis Marvell chegam até a divertir-nos, mas Bush é de verdade; e, porisso mesmo, inspira aversão e cautela, mercê, principalmente, da enorme quantidade de poder efe-tivo inerente ao cargo que ele ora ocupa. Como exemplo concreto e recente disto, temos o fato de que, finalmente, o atual Presidente dos USA (que nos usa e de nós abusa!) acaba de trair sua verdadeira natureza pessoal, ao dar, em público, uma ordem que, entre outras coisas, faz cair, de vez, e sem quaisquer outros sofismas, a camuflagem, a máscara de respeitabilidade de que, até aqui, ainda des-frutava a Instituição Presidencial Yankee (go home!):- mandou que a CIA, simplesmente, MATE Osama Bin Laden; e o fez com aquela mesma (atrabiliária e revanchista!) sem cerimônia, aliás típica dos texanos das telas, ex-abrupto e sem pruridos; a mesma, enfim, com a qual um Dom Corleone da vida teria mandado seus Lucca Brazzi irem "dar um passeio" (sem volta...) com algum impotente, in-cauto e infeliz desafeto seu... . É a "lógica", e a "ética" (ou a profunda falta delas!) do "quem pode mais, chora menos", e do "antes ele do que eu":- é o império da violência (e da vendetta que a retro - alimenta!), ambas a eternizarem um clima de conflito e de medo, parte integrante e indissociável, aliás, do "American Way of Life", tão adorado, em prosa e verso, ... pelos incautos e néscios de plantão!!!.

Com essa ordem, dada de público, por Bush à CIA, cai a máscara, friso, daquela mili-tarmente mais poderosa instituição maçon-sionista do Ocidente:- o Estado Norte-Americano, ora po-sando, mais assintosa e ostensivamente, de "polícia do mundo", e de "defensor" deste contra o terro-rismo internacional; mas que, na verdade, só está fazendo é substituir o terrorismo religioso (fanáti-co, apátrida e supranacional) pelo terrorismo DE ESTADO, este último perpetrável, em última análise, sob aquela bandeira já mundialmente odiada, "composta por faixas e salpicada de estrelas, nas cores branca, azul e vermelha".

Despindo-se de sua camuflagem, Bush SE EXPÕE (além de EXPOR a própria Nação que preside!), jurídica e politicamente.

Politicamente, Bush, inclusive, se contradiz e se desmente, já que a operação militar de escala, ora em curso na Ásia Central, sempre teve por (mentirosamente!) declarado objetivo o de cap-turar e prender todos os membros do bando "Al Qaida", para, ato contínuo, "traze-los à Justiça". Agora se vê, claramente, que nunca foi bem isso, e que o objetivo estratégico subjacente a tudo é o de firmar o tacão dos coturnos yankees na Ásia Central, aliás bem ao lado de potências atômicas emer-gentes (Paquistão e Índia), e mais tradicionais (China e ex-URSS). De permeio, destroi-se o que restou do Afeganistão, e executa-se Bin Laden e o Mulah Omar, com isso pretendendo-se "dar um exemplo" (de intimidação) aos muçulmanos de todas as etnias (farsi, árabe, e outras):- como se estes últimos, adeptos que são do martírio e da jihad, fossem mesmo se deixar intimidar por toda uma cultura de violência e de chantagem que eles não entendem, nem assimilam, mas que já estão, todos, não obs-tante e em princípio, dispostos a destruir, "em nome de Allah".
Bush, portanto, não vê (ou pouco se importa!) que seu estilo de ação acabe por condenar toda a popu-lação do País que preside (bem como as populações dos Países seus aliados), a décadas de medo, apre-ensão, neura e pura paranóia com Segurança x Terrorismo, o que já começa a afligi-las em escala crescente. Bush, com seu estilo (burro, atrabiliário e arbitrário!) rebaixa-se, aos olhos do mundo cons-ciente e inteligente, a uma posição bem análoga à de cappo mafioso, de "coronel" nordestino, de caudilho gaúcho, e de chefe cangaceiro:- tudo, de resto, no melhor estilo "Corleone/Virgulino & Co.,Inc.". O paradoxal (e irônico!), nisto tudo, é que, por exemplo, enquanto na ficção de Mário Pu-zzo, o personagem Dom Corleone se lamenta, a certa altura, por não ter conseguido, até o final de sua vida, fazer de seu filho, Michael, um Governador, um Senador (ou mesmo um Presidente!), na triste realidade de nossos dias, um Presidente (conquanto texano, e ipso facto bronco!) é truculento o su-ficiente para agir, em público, como "cappo mafioso", como caudilho latrino-americano da pior es-tirpe!!!... .

Ainda politicamente, Bush rebaixa-se, mais uma vez, por se mostrar, ativamente, estar pessoal (e visivelmente!) obcecado, pelo seu desejo individual de ver Bin Laden capturado, humi-lhado e morto; e isto "para ontem", portanto sem sequer a prévia formalidade de um julgamento, ou simulacro dele, já que este último seria certamente de justiça e juridicidade pouco convincentes, dúbias e discutíveis, uma vez que seria, fatalmente, levado a efeito perante uma Corte, sujeito a um Júri, se-gundo a Lei e sob o fogo concentrado da Mídia NORTE-AMERICANOS.

Já do ponto de vista JURÍDICO (e não que Bush muito se lixe, tampouco, para este último aspecto), ao dar a ordem (manifestamente ilegal e inconstitucional!) que deu à Cia, Bush, no mínimo, além de extrapolar os seus próprios, ainda usurpou os poderes institucionais do próprio Po-der Judiciário Norte-Americano, a quem cabe, com privativa exclusividade:- decidir sobre penas pri-vativas de liberdade (e, in casu, de vida!); bem como efetivamente aplicá-las, a quem de Direito, e estritamente SEGUNDO o devido processo legal, jamais contra ele, ou à sua revelia!.

Agindo como agiu, Bush escarneceu, publicamente (e isto se é que dela ele sequer já tenha ouvido falar!), da própria Constituição Norte-Americana, e maxime por um de seus mais caros, e basilares, princípios jurídicos, a saber o pilar conhecido como "the due process of Law", dessarte fa-zendo Bush com que a própria farsa perpetrada em Nuremberg, em 1945/ 46, hoje se pareça com um verdadeiro "monumento" (!!?...) às juridicidades ocidental e mundial...

Agindo como age, e mostrando ao mundo seu verdadeiro interior, bem como seus de-sígnios reais, tanto quanto escusos (porém agora e doravante expostos à insofismável luz da Mídia mundial), quem sabe Bush não se tenha, seguramente, colocado no caminho, sem volta, de um impea-chment.

O que nos resta, a nós outros, neste mundo ora monopolar, é esperar que as consciên-cias e "intelligentsia" política e jurídica norte-americanas, conquanto raras e estatisticamente minori-tárias, façam algo (de lógico, concreto e racional, para variar!); e o façam de maneira efetiva e cabal, mesmo sob o atual clima de medo (quando não já de pânico generalizado e fora de controle), em que os USA ora vivem, e que Bush só faz é re-alimentar, com seu agir paranóico e belilátrico.

De Bush, pessoalmente, já se sabe o que se pode esperar. Já da nação norte-americana em geral, cega e manipulada que ora esta se encontra, por toda uma Mídia comprometida com (e ven-dida a) conhecida ordem de interesses (o complexo Militar-Industrial Yankee), também se sabe o que se pode esperar:- e isto não é nada bom para o mundo. Afinal, o que mais, de construtivo, se poderia esperar de alguém, como Bush, cujo próprio nome, de resto, significa Jorge "Moita"; e o que mais se pode, na prática, esperar da própria nação pseudo-cristã (na verdade, maçon-sionista!), por Bush ora dirigida, e que, de resto, lançou as bombas sobre Dresden, Hiroshima e Nagasaki, além de ter, covar-demente (como sempre!), desgraçado o Vietnã, e de vir espoliando o mundo inteiro, a pretexto de padronizá-lo, e globalizá-lo!!!... .

Resumindo:- "God bless America!!!"...:- e, principalmente, nos salve Ele, dela!!!.
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