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Cartas-->Um por todos, todos por um -- 25/08/2004 - 09:37 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ginástica olímpica é um dos esportes mais belos que existem, mas também um dos que mais exigem de um atleta, desde muito cedo estes passarinhos sem asas aprendem a voar.
O ano é 1976, a olimpíada, a de Montreal no Canadá, edição essa que foi marcada pelo triunfo da perfeita Nadia Comaneci, a maior ginasta de todos os tempos.
E eis que surge o ginasta Shun Fujimoto, que sabia da importância de cada centésimo na pontuação para que a vitória do Japão fosse possível, e determinou-se a cumprir o seu papel na equipe. Durante a sua apresentação no solo, teve sérios problemas, uma fratura na patela (região do joelho), quando ainda finalizava a sua série. A fim de manter a auto-confiança da equipe, e de manter todos concentrados na competição, escondeu a sua lesão e continuou a competir como se nada houvesse acontecido.
O aparelho seguinte foi o cavalo com alças, e Fujimoto obteve ainda uma ótima nota, 9,5. Este aparelho, em relação aos demais, é o que apresenta os menores problemas de impacto sobre as pernas no momento da aterrissagem, e isso provavelmente contribuiu para que o ginasta não agravasse ainda mais a sua lesão, e ainda a mantivesse despercebida de todos.
É nessa hora que heróis nascem, o silêncio que cala a sua voz engrandece seu espírito e dá polimento máximo aos seus brios.
Mas o desafio maior ainda estava por vir, o próximo aparelho em que ele iria competir eram as argolas,aparelho que, ao contrário do cavalo com alças apresentaria sérios problemas no final da série, com o retorno ao solo, em que a perna do ginasta sofreria um impacto muito grande ao cair da altura de dois metros e meio no chão.
Fico a imaginar a dimensão daquela dor e como ele derrotou o receio e o medo como se tivesse uma espada invisível e todos seus adversários fossem dragões soltando fogo pelas ventas para roubarem-lhe a vitória...uma aterrissagem sobre uma perna fraturada agravaria ainda mais a sua lesão. Ele sabia também (ou, pelo menos, podia imaginar) a dor absurdamente intensa que sentiria no momento do impacto com o solo. Assim, por este lado, desistir seria uma atitude correta e perfeitamente justificada.
Por outro lado, ele também tinha consciência de que sua equipe lutava pelo quinto título consecutivo do Japão em Jogos Olímpicos. Vencer era uma questão de honra nacional, para um povo que colocava a honra como um dos seus maiores valores. Além disso, Fujimoto, como qualquer outro atleta de alto nível, provavelmente teve de sacrificar muitas coisas em sua vida para poder chegar a ter a oportunidade - única para muitos atletas - de competir em uma final olímpica. Como desperdiçá-la após tanto esforço?
Finalmente, as argolas eram, simplesmente, o melhor aparelho de Fujimoto. E ele já havia conseguido se superar anteriormente sobre o cavalo com alças.
Com tantas coisas em jogo, não havia mesmo como desistir!
Existem certos caminhos na vida que escolhemos onde já é tarde demais para voltar para trás e não há outra alternativa que reste que não seja ir até o fim.
E ele foi quase perfeito em sua série nas argolas e aterrissou com a perna fraturada, quando seus pés tocaram o solo, a dor parecia ter cortado ele ao meio como uma faca, dava para ver nas suas expressões faciais uma dor hercúlea, mas mesmo assim ele mantém o equilíbrio sendo amparado só depois pelo técnico de sua equipe, ele tira 9,7, a maior nota de toda a sua vida nesse aparelho.
Ao ver a obstinação de seu compatriota e companheiro de equipe a seleção japonesa busca a superação e bate os gigantes soviéticos por centésimos, naquela que foi a decisão mais apertada da toda historia da ginástica olímpica.
Segundo suas próprias palavras, Fujimoto diz:
"Sim, a dor atravessou o meu corpo como uma faca. Ela trouxe lágrimas aos meus olhos. Mas agora eu tenho a medalha de ouro...e a dor se foi."
No momento da subida ao pódio para a entrega das medalhas, Fujimoto recusou qualquer ajuda. Para alguém que tinha uma perna quebrada e derrotou todos os monstros do medo que se agigantavam em sua alma e que ignorou as agulhas,facas e garfos a rasgar sua pele, caminhar até o pódio deve ter sido mesmo o mais simples!

All for love(todos pelo amor)


Quando tudo o que você dá é amor
(Eu serei um homem de boa fé)
Quando você vive apaixonado (eu sustentarei, não romperei)
Eu serei a rocha onde você pode construir,
estarei lá quando você estiver velho,
pra ter e guardar.

Quando há amor dentro de você
(Eu juro que sempre serei forte)
E tiver um motivo e porque
(eu te provarei que nós pertençemos)
eu serei um muro pra te proteger
do vento e da chuva, do machucado e da dor

Vamos fazer isso todos por um e tudo por amor
Ser o que te segura,
o que você quer e o que você precisa
porque isso é quando somos todos por um
e um por todos
quando um souber que pode mostrar seus sentimentos
a fazer isso todos por um e tudo por amor

quando é amor o que você faz
(eu serei o fogo em sua noite)
E é amor o que você recebe
(Eu defenderei, Eu lutarei)
Eu estarei lá quando você precisar de mim
quando sua honra estiver em jogo
eu prometo que eu o honrarei


Vamos fazer isso todos por um e tudo por amor
Ser o que te segura,
o que você quer e o que você precisa
porque isso é quando somos todos por um
e um por todos
quando um souber que pode mostrar seus sentimentos
a fazer isso todos por um e tudo por amor

Não deixe nosso amor morrer,
porque poderemos te levantar no seu teste
não temos tudo e muito mais do que planejamos
mais do que o rio corre pro reino
nós temos tudo isso em suas mãos

Vamos fazer isso todos por um e tudo por amor
Ser o que te segura,
o que você quer e o que você precisa
porque isso é quando somos todos por um
e um por todos
quando um souber que pode mostrar seus sentimentos
a fazer isso todos por um e tudo por amor

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