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cronicas-->A Rainha e o fotógrafo -- 10/02/2001 - 16:05 (Mastrô Figueyra de Athayde) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Como em todas as fábulas e reinados existentes pelo mundo, o ícone de uma mulher sempre estará presente. Em muitos casos, a função da mulher não é meramente alegórica e hoje ela marca presença em todos os fatos importantes da história de um país. Dentre as mulheres, não podemos esquecer jamais a existência e o fundamentalismo existentes por de trás de uma Rainha. Quem não se lembra hoje em dia da famosa Rainha da Inglaterra, a majestade Elizabeth, ou das inúmeras Rainhas Árabes, Africanas. Ao meio desta infindável realeza, não podemos deixar de lembrar da nossa Rainha Tupiniquim, a Rainha Vivi Horácio, que atualmente fica alojada em seu suntuoso castelo na cidade de Nova Odessa. Rainha Vivi é a força em pessoa, sem falar em seu grande estilo soberbo de ser, regado com muito forró.
No castelo, em vez de utilizar os tradicionais cavalos em sua locomoção, Rainha Vivi utiliza enormes avestruzes, capazes de correr até 45 quilómetros por hora.
Nos últimos tempos, a Rainha da Terra Tupiniquim anda em uma profunda melancolia, que nem mesmo seus fiéis escudeiros conseguiram descobrir, até agora, o fato que aflige a leide avestruzal.
Diz a lenda dos bastidores reais, que a Rainha está descontente devido ao sumiço do fotógrafo real, Dom Mário, já que este lhe havia prometido uma foto em três dimensões assimétricas em forma de `V´, que seria suspenso por duas cordas de nylon francês, sob o domo do castelo, próximo as três cabeças empalhadas dos maiores avestruzes já vistos no Brasil: Santa Maria, Pinta e Nina.
I desespero da Rainha era tão grande e desproporcional, que ia de contra a sua já declarada clama real, originárias das mais fortes raízes baianas. Rainha Vivi já estava chegando ao ponto do desespero se tornar loucura. A Rainha tinha o conhecimento de que o único fotógrafo capaz de realizar o tal retrato em três dimensões assimétricas em forma de `V´, era o Dom Mário. Em um ato quase insano, Rainha Vivi convoca seus leais escudeiros - Mr. Marcelot e as laides Cristiane Di e Mariana D´arck, para ir atrás do fotógrafo fujão. Os três saíram montados em seus avestruzes reais, num `cavalgar´ magistral pelas colinas verdejantes do planalto novaodessino. Após horas de `cavalgar´ sobre as penas quentes do gigantesco avestruz, Dom Mário é encontrado com a sua poderosa Canon 1970. Dom Mário disse que havia um projeto em mente: tirar fotos de telettubies, devido a tamanha semelhança das colinas verdejantes do planalto novaodessino com o programa de televisão. Mesmo com essa comovente história, o fotógrafo acabou sendo capturado e encaminhado ao castelo.
Essa história aconteceu há pouco mais de uma semana e até agora não tenho informação do bendito retrato em três dimensões assimétricas em forma de `V´. Diz a lenda que a foto foi feita e o fotógrafo acabou sendo perdoado pela Rainha Vivi, que tem a bondade no coração e muito forró no pé. Por falar nisso, será que ela dança a música do Falamansa?

Mastró Figueira de Athayde é cronista e tratador de avestruz
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