"... parece-me que tu nunca andaste de navio, e se andaste, sentiste-te dentro do navio como se estivesses em casa, ainda esplendidamente muito menininha, muito cobertinha sob lençois com medo dos imaginados roedores que andariam pelo sótão."
"... e agora toca a rir: ali onde colocaste "sótão", pretendias, sim, colocar "porão".
Mas eu salvo-te já.
Estavas viajando num navio com o casco voltado para o céu..."
Torre
Esse teu "navio com o casco virado para o céu"
deu-me o que pensar.
Comecei a imaginar um navio longe da Terra, onde a gravidade não servisse de empecilho para que rodasse à vontade; não como o Titanic, que se esbodegou todo no iceberg, mas um rodopiar, assim, feito embalo de uma valsinha... Seria bem divertido, não?
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