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Artigos-->Os Erros de Bush -- 25/03/2003 - 22:33 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apontam para a necessidade de uma nova ordem mundial.

(por Domingos Oliveira Medeiros)



O ataque terrorista aos EUA, malgrado o injustificável assassinato de milhares de pessoas inocentes, além dos prejuízos materiais e econômicos causados, deixa-nos algumas lições. Se desejamos a democracia, a liberdade e a paz, a hora é oportuna para reflexão e mudança de rumos.



Todas as ações realizadas com base em critérios de força, caminham na direção oposta da verdadeira democracia, vale dizer, da ordem, da justiça social e das liberdades de povos e nações. No nosso caso, sem democracia, não teremos liberdade. Sem observância das leis, não teremos democracia. Sem liberdade, não teremos paz. A hora é, pois, de trabalharmos em pról da segurança das garantias, - individual e coletiva -, oferecendo soluções que diminuam as desigualdades econômicas e sociais, ponto nevrálgico, (e de partida), para a solução de crises e conflitos.



Investir na concentração de rendas, acumulando capital e poder político, indiscriminadamente, subjugando e confiando no poderio bélico, resulta na acumulação, a médio e longo prazos, de ressentimentos e crescente desconfiança, gerando misérias de toda ordem, que estimulam e alimentam a violência e a distancia da tão almejada paz.



Nunca, em tempo algum, um país teve tanta oportunidade para mudar e melhorar o mundo como agora o tem, os Estados Unidos da América. Acabaram com a guerra fria, derruba ram o muro de Berlim, a Rússia não mete mais medo, os países do terceiro mundo estão todos devendo dinheiro ao capital estrangeiro, controlado pelos americanos, e assim por diante. Resta saber se a assessoria do Presidente Bush terá condições de reverter a série de ações em curso, ao meu ver totalmente equivocadas, para atingir aquele objetivo: mudar, para melhor, o nosso mundo.



Não será, por certo, alimentando o ódio e o espírito de vingança, invadindo e bombardeando nações, matando, indiscriminadamente civis inocentes, militares e eventuais terroristas, que se chegará em algum lugar.



Não será , por certo, estabelecendo medidas protecionistas para seus produtos, como o aço, por exemplo, e incentivando a especulação financeira que chegaremos à uma economia de mercado em que prevaleça a colaboração no lugar da competitividade predatória.



Não será, por certo, abraçando o isolacionismo e o unilateralismo de Bush, que todos concordarão com a idéia, por ele entendida, de que os Estados Unidos da América constitui-se numa nação rica e poderosa, protegida por uma grande muralha, verdadeira fortaleza, que separam o país do Tio Sam do restante do mundo, do mundo que fica do outro lado do muro, e para onde são jogados todo o lixo produzido pelos americanos.



Não será, por certo, recusando-se a comprometer-se com o equilíbrio ecológico do nosso planeta, conforme assim aconteceu com a recusa dos EUA em assinar o protocolo de Kioto e, depois, abandonar a conferência na África do sul, fundamentais para a diminuição do buraco de ozônio e para o combate à discriminação e ao racismo no mundo inteiro.



Não será, por certo, dando apoio militar ao Chile de Pinochet, impondo restrições políticas e econômicas à Cuba, aos países do Golfo e às províncias da Iugoslávia, ao mesmo tempo em que atua de forma quase que indiferente com o verdadeiro massacre entre israelenses e palestinos que atingiremos a tão sonhada paz.



Não será, por certo, investindo fortemente na projeto de construção de um “bombardeiro especial”, que permitirá ataques rápidos e globais, na tentativa de dominar o espaço para dominar a terra que os Estados Unidos contribuirão para a paz e a prosperidade do planeta.





Não será, por certo, destituindo pessoas competentes de seus cargos, sem justificativas convincentes, conforme foi o caso do brasileiro Bustani, da direção geral da Organização para a Proscrição de Armas Químicas, que o EUA conquistará a admiração da população brasileira e mundial.



Há persistir neste desiderato, só vejo uma saída: Todos nós teremos que aprender a língua falada pelos americanos, o que, aliás, é assunto já bem adiantado. Depois, adotarmos, todos nós, o seu estilo de vida. Parece que este é outro assunto, também, bem adiantado. Só falta, agora, num último esforço, mudarmos todos de nacionalidade. Passaremos a ser naturalizados americanos, não só de fato, pois de fato muitos já o são, mas, fundamentalmente, de direito, a fim de que, pela via da democracia, e através do voto, possamos restabelecer o diálogo franco e produtivo e mudarmos, pacificamente, os rumos daquela grande Nação e construirmos uma nova ordem mundial: política, econômica e socialmente falando.



Domingos Oliveira Medeiros-





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