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Teses_Monologos-->Aos que Misturam "alhos com bugalhos"... -- 02/03/2004 - 19:31 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Que grato é o terno sentir, quando se limita ao "Mundo Mágico da Fantasia"...


A Internet tem sido para mim um ponto de encontro e de espera, onde intelectos afins se dão conta de que não estão sós em seus sonhos.


Já dizia o Poetinha que "A vida é a arte do encontro"...


Não me refiro, aqui, àquele sentimento vulgar e especulativo de mentes amarguradas e solitárias que vêem, em cada ser do sexo oposto, uma vantajosa aventura pornográfica e imbecil bem de acordo com o tamanho de sua imaginação mesquinha.


Não!


Falo de um sentimento “assexuado” de almas em evolução.


Sei que brinco e extrapolo, por vezes, na onda tacanha de solilóquios vazios. Mas, brincar faz parte do lazer. E eu me divirto vendo que alguns adultos, piores do que adolescentes em conflito, demonstram suas carências através de discursos hilariantes, queixosos, como o menininho a dizer: “Olhai, mamãe, ele me bateu!”


Sacanagem mesmo é quando, por ignorância estilística, desconhecedores da flexibilidade da linguagem, principalmente no seu tom literário, dão às palavras expressivas de nosso texto um cunho denotativo, que nada tem a ver com a realidade. E não são poucos!


Desconhecem que existe um “eu-lírico” ou “personagem” que habitam o universo mágico de nossa criação literária.


Mas, não se dão conta, tamanho é o obscuro poço de vulgaridade em que vivem mergulhados seus neurônios.


Como se pouco não fora, ainda conseguem interpretar que nas entrelinhas de um poema repousa uma traição velada, ou até uma paixão sufocada.


Quem de nós, poetas, não tem em seu âmago milhares de paixões sufocadas?


Só que são paixões sem rosto, sem nome, sem gestos. São paixões fugidias ou etéreas aprisionadas no mundo indelével de nossos oníricos pensamentos em profusão infinita.


 


Certa vez, quando escrevia no site “Rabisca Coração”, da amiga Kharol, o primeiro onde publiquei meus poemas, conheci ali vários poetas e, à medida que nos comunicávamos, ia crescendo um ajuste intelectual que nos fez, algumas vezes, “rabiscar juntos”.


 


Fiz crônicas com Ivan Leal, grande mestre da UFRJ, com Luís Ceresillo, sociólogo da Universidade de Évora, Luiz Manuel, um músico também de Évora, Leonard Francis, mestre da UFF.


 


Enfim, já escrevi em dueto com vários usineiros, sem que nenhum deles me tenha levado “algum pedaço”... E foi muito prazeroso!


 


As cabeças mesquinhas, porém, não alcançarão jamais a pureza desses encontros, desvirtuando tudo o que lêem, dando-lhes significados vis, como vil é cada uma dessas almas que habitam o esgoto da escrotidão negligente de entranhas corroídas pela ignorância.


 


Tenho saudades da Home “Rabisca Coração” e de Kharol, onde formávamos uma pequena (e seleta) academia literária.


Foi lá que criei a “Poesia Online”, uma resposta a um dos muitos poemas de Leonard, um dos amigos virtuais mais queridos que amealhei nas minhas navegações pela Internet:


 





Neste insensato sentir


Minha razão se transporta à tua doce ilusão


E em atenta audição, tua voz em melodia


Soa em mim


Fica latente...


 


E no louco desafio onde tudo acontece


Nosso amor mais se parece


Com o atalho em desatino...


 


Sabemos bem é verdade


Neste jogo de palavras


O adormecer da razão


Transforma o sonho em canção...


 


Ventura de nossa vida


A poetar nosso sonho


De uma paixão escondida...


 


O elo se consolida


Na doce e grata ternura


Que contagia e seduz...


 


E nosso gostoso verso


Nas rimas compartilhadas


Às vezes solto e disperso


Vai deixando seus matizes


No quadro desta poesia


Que ao pôr-do-sol se eterniza


Em purpúrea sinfonia...


 


Quero teus olhos nos meus


Na ânsia de te mostrar


Saborear a delícia


De tua voz no meu sonho...


 


Prenúncio de amor


Tão perfeito


Incontrolável tesão


Que ora vem ora se esvai...


 


Qual brisa leve ou furacão


Que nos desfaz o varal


Entraste assim em meu mundo


Na magia virtual...


 


Mas a razão alvorece


O real nunca esmaece


Quero apenas te encontrar


Seja em sonho ou desvario...


 


Se confio ou desconfio


Mais me prendo ao idílio


De doce-amargo dilema


E ficar


Por querer


Por gostar...


 


Nas horas de ócio


Meu predileto brinquedo


Invadir tua telinha


Com este terno segredo...


 


Se isso enfim te conquista


Quero mais


E sempre ser


A estrela principal


Dentre todas de tua lista...


 


És da minha o rei absoluto


Neste PC ou HD


A transbordar emoção


No “download”


De meu coração...


 


 



Foi criada, em versos, uma miscelânea de idéias que só os envolvidos entendem realmente, ou os que sintonizam a arte poética, na sua simplicidade...


 


No mundo da poesia há que se explorar tantas possibilidades... Que quem não consegue entrar no “metier” fica estagnado a lamber sabão... E, depois, não se cansa de jogar bolhas pela boca.


 


 



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