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Poesias-->Relicário das Lamentações -- 08/07/2001 - 20:42 (ANTONIO ELSON RODRIGUES SIQUEIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem é você

Quem sou eu



Assim como a suprema beleza ferida,

Refugio-me nas ermas sendas da escuridão

Que quase não há.;

Mas mesmo aí sua presença se revela,

Que minh’alma se dilacera,

Que meu coração, outrora frio,

Prostra-se ao acalento de seus mistérios.



Em um instante de irascível loucura,

Em que não sei de mim, nem de você,

Rogo-lhe todas as pragas do mundo

E condeno sua doçura incontida

E desprezo nosso encontro crepuscular

E maldigo seu nome aos ventos outonais

E então choro...



Choro porque nos instante seguinte

Ouso segredar às estrelas

Que não saberia viver sem você

Que me tornei escravo de cada gesto seu

Que amo você! Amo você! E quanto!



E tanto que não saberia expressar

De outra forma, que não

Arrancando do peito meu coração,

Qual se arranca muda de flor

Ainda no limiar de sua venturosa existência,

Para em rubro manto de sangue

Atirá-lo ao destino já sacramentado

Nos sinuosos traços de suas mãos.



Quem é você

Quem sou eu



Você

Descendente majestosa dos deuses

Que desde remotas e oníricas noites

Se faz mulher ante meus merencórios olhos.



Eu

Sempiterno relicário

Do ódio e do amor

Que em rompantes de lamentações

Sepulta a própria alma

No Mausoléu da Poesia

Mas que como o fogo eterno dos versos

Jamais arrefece

Jamais se esvai

Jamais!

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