E então a vida me deu outro rumo,
Longe de ti, perto da solidão,
Tão incerto quanto o entardecer,
Um quase morrer, coração sem par.
Perambulei sob a chuva, sem norte,
Fiz-me o fantasma de todas as ruas,
Palhaço sem circo, rosto sem riso,
Não sei quanto amei... jamais confessei!
Quis voltar, eu quis! Mas juro: não pude!
Deus! Quanto temor, quanta indecisão!
Por que sou frágil? Por que sou tão frágil?
Quando teu nome gritei ao raiar
Do sol das feiras de todas as gentes,
“Morango” – ouviram – “maçã” e “saudade”.
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