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Artigos-->George W. Bush -- 24/03/2003 - 22:05 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GEORGE W. BUSH – O ENVIADO DO DIABO



Francisco Miguel de Moura*





Bush tem dito em suas aparições na tevê que conversa com Deus.

Eu acho que ele andou falando mesmo foi com o Diabo.

Essa guerra (genocídio) que os Estados Unidos decidiram mover contra Sadham Hussein e o Iraque já estava decidida muito antes das votações do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como está ganha muito antes da batalha final. Não se sabe é se encontrarão Sadham Hussein vivo ou morto. Ou se ele virará santo e profeta para os muçulmanos como aconteceu com Osama Ben Laden.

Vivemos realmente num mundo cão onde, aos milhares, morrem mulheres, crianças, velhos e velhas, adolescentes e homens na força da idade, civis principalmente, sem saber por que, debaixo do fogo arrasador de bombas. Será castigo por que são fundamentalistas? Será por que adoram Alá? Ou será porque vivem num território que mina petróleo por todos os poros? Que culpa têm?

Assassinos da humanidade, é mais uma catástrofe, uma hecatombe, um genocídio que os Estados Unidos estão causando. Foi assim em Hieroshima e Nagasaki, assim na Coréia, no Vietnam, sem falar em tantas outras catástrofes menos conhecidas do mundo, porque na América Latina. É culpa do poder e dos poderosos do dia, não do povo americano, que este está junto com a imensa maioria de outras partes do planeta, protestando por mais esta covardia inominável.

Não há dúvida de quem ganhará a guerra.

A dúvida é de como ficará o mundo depois dela.

Se a Organização das Nações Unidas já caminhavam no rumo do “desprestígio”, depois da queda do Muro de Berlim, hoje dá seus últimos suspiros. Membros tão importantes do Conselho de Segurança da ONU como a França, a Alemanha, a China e a Rússia falam e votam contra guerras como esta, mas nada fazem. Nada podem resolver porque, do outro lado, está a poderosa nação, os Estados Unidos da América, ora governada por um fundamentalista de cá, de olhos de rato desconfiado de ter mexido no queijo alheio (o que sempre faz), e rico, e ignorante, e imbecil, doido por aparecer nem que seja num crime contra a humanidade como essa invasão e massacre do Iraque.

Outra dúvida é qual será a próxima vítima? Irã, Coréia, Argélia, Egito, Palestina, outro país árabe ou não? Ou o Brasil?

Enéas (“Eu sou o Enéas...), o doido da barbicha, candidato muitas vezes a Presidente da República e que, na última eleição sagrou-se deputado federal com votação assustadora, tinha e tem razão quando diz que é a favor da bomba atômica, que o Brasil deverá ter sua própria bomba. É assim mesmo. Quem tem a bomba ainda pode infundir um pouquinho de respeito. O resto são os restos.

Todos sabemos a manobra que foi a eleição de Bush, ele não teve a maioria dos votos do seu povo, ganhou por uma batalha judicial, coisa de Cartório. Portanto, ele é um ditador.

Que lição a América pode dar ao mundo?

O que falta para que todas as vozes sensatas do planeta possam acusar George W. Bush e sua troupe de criminosos contra a humanidade?

E se não puder mostrar as armas de destruição de massa que dizem que o Iraque vinha estocando – armas essas proibidas pelo Conselho de Segurança da ONU? Durante quanto tempo investigaram Sadham e seu arsenal e nada viram? Não seria necessário mais tempo, mais paciência?

Na realidade outras armas que não estavam dentro do permitido pela Organização das Nações Unidos foram destruídas pelo governo do Iraque. Na verdade, os Estados Unidos (através da ONU) desarmaram o Iraque, para depois atacá-lo, covardemente, agora desarmado.

Os membros do Conselho de Segurança da ONU parecem uns pigmeus, diante do poderio dos Estados Unidos. Falam, votam, ora contra ora a favor, mas nada fazem. Porque não podem.

O mundo é os Estados Unidos.

Os Estados Unidos são o mundo.

Estamos fritos.



_____________________

* Francisco Miguel de Moura é escritor, membro do Conselho Estadual de Cultura e da Academia Piauiense de Letras.

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