De facto, dá imensa vontade de rir e suscita recurso ao cúmulo do maior dos disfarces, da mais refinada das hipocrisias, da mais enclausurada das verdades exibida em permanente mentira.
E não há dúvida: "ele" é o maior dos cegos, o mais radical dos surdos e dos impiedosos mudos, incapaz de captar um cheiro ou distinguir um paladar. No entantanto, é inequivocamente o "deus" da sensibilidade e a providencial varinha de condão que sustenta a amálgama humana. Fonte de todos os bens e de todos os males, oh... Dá pra rir, mas muito a sério!...
António Torre da Guia |