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Artigos-->155. A IMPORTÂNCIA DO MÉDIUM PARA O SOCORRO ESPIRITUAL - IVO -- 24/03/2003 - 11:44 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sacratíssimos são os predicados necessários para a evangelização dos seres mais empedernidos. Quando imantamos o irmãozinho médium para obter dele a aquiescência para o trabalho socorrista, inoculamos-lhe na mente ideais de profundo respeito humano, para que possa vir a manifestar o desejo de receber, de coração puro, toda e qualquer entidade sofredora, por menos evoluída que possa ser.



Apresentam-se para a doutrinação espontaneamente somente os seres possuidores de alguns méritos, pois a espontaneidade é característica individualmente adquirida e distintiva do grupo que perpetua as maldades, disseminando o mal por qualquer lugar por onde passa.



Quando um indivíduo se destaca do grupo, é porque percorreu assaz caminhos na dúvida de que esteja agindo coerentemente com as normas evolutivas que vai amealhando no fundo da consciência, passando despercebidas para o restante do grupo as modificações de caráter que, aos poucos, vão sedimentando o desejo de safar-se da influenciação coletiva. Esse avanço, no entanto, é muito lento e incapaz de levar a entidade a eliminar de vez o poderio de conglomeração que une o grupo em torno de vibração específica, determinada por conjugação de perversidades, para que são atraídos os novéis integrantes, situando-os confortavelmente em torno das idéias de baixeza que trazem, como sejam o desejo de vingança, o ódio inoculado no coração por encarne que não foi bem compreendido e outros quejandos motivos fáceis de serem imaginados pelo leitor.



Quando, finalmente, o espírito se sente em condições de livrar-se dos companheiros inoportunos, vibra diferentemente, atraindo a atenção das equipes socorristas especialmente designadas para perceber este tipo de reação, as quais possuem o aparato que registra e localiza de onde veio o pedido de socorro. É preciso esclarecer que nem sempre a entidade manifesta o desejo na forma de solicitação específica, pois quase sempre não sabe exatamente o que está passando-se consigo mesma.



De qualquer forma, é retirada do grupo, que, quando percebe o que ocorre, reage contrariamente, de sorte a provocar distúrbios vários que ocasionam riscos e perigos para todos os que se envolvem no resgate. Como, porém, estamos devidamente equipados para oferecer resistência à reação, sempre conseguiremos recuperar o ser em estado de choque.



Nesse momento é que precisamos do auxílio dos médiuns, que nos ajudam, através da densidade de seus corpos e da freqüência de onda de sua psique, a impregnar o espírito renitente, envolvendo-o de halo de luz suficientemente nítido para ele, fazendo-o crer que se trata de momento de profundo respeito.



É por isso que conclamamos a mediunidade como sendo um dos mais importantes meios que a caridade oferece de resgatar as dores que os irmãos sofredores estão sentindo. É realmente momento solene de transferência de cuidados este em que todos juntos realizamos a doutrinação e conseguimos recuperar para o bem o ser que se comprazia em prejudicar a obra do Criador.



Era o que tínhamos para trazer para estes momentos gloriosos de muita paz, para fazer com que os nossos instrumentos se dignificassem com seu trabalho e não arrefecessem o ânimo no momento de se apresentarem a nós para, munidos de paciência e perseverança, poder auxiliar-nos na nossa tarefa socorrista.



Caso esteja desacreditando do valor de sua participação, não se desespere: eleve os pensamentos a Deus, refaça mentalmente a simbólica figura de Jesus e peça, contritamente, a ajuda dos irmãos protetores, para que possam vir refazer a sua competência, restituindo-lhe o impulso perdido e fazendo com que cada um receba o incentivo necessário para não arredar pé da missão para que foi designado e, certamente, obterá a tranqüilidade, a serenidade, para recondução aos trabalhos.



Neste momento mesmo em que está lendo esta mensagem, erga o rosto para os céus que receberá bafejar revigorador, de sorte que sinta estarem-lhe sendo impressos na mente os poderosos elementos catalisadores das forças do etéreo, que irão penetrar em você, revigorando-lhe o ânimo abatido, recompondo-lhe os sistemas de captação da realidade superior, por mais avariados que estejam.



Evidentemente, não são todos os que irão sentir palpavelmente esta influenciação; só os que são intermediários há bastante tempo. Os noviços, os que ainda não se desenvolveram para o mediunato, não terão a mesma sensação de alívio “físico”, se assim podemos chamar o arrepio ou leve “frisson” que perpassa a espinha e caminha por toda a epiderme dos sensitivos mais experimentados. Mas todos, se puderem concentrar-se em seu aparato orgânico e mental, terão a impressão real de terem recebido alguma ajuda, pois suas mentes se deixarão penetrar pela serena e fresca sensação de que são amparados pelas forças do Alto.



Neste ponto de nosso já longo discurso, devemos, respeitosamente, dizer que não são os méritos dos médiuns que lhes dão direitos exclusivos de receber esse auxílio todo especial, que, de resto, são tão-só direcionados por nós, que os obtemos da vibração universal da misericórdia divina. São os méritos dos trabalhos realizados que proporcionam esta especial atenção para com estes seres desprendidos de si para participarem de ato de amor.



Dito isto, podemos encerrar, acrescentando apenas alerta geral, para que fiquem todos cientes da intromissão indevida de entidades perniciosas durante os trabalhos mediúnicos desatentos, pois médiuns existem que, sem a devida preparação, se põem a trabalhar, na esperança sempre presente de oferecerem os seus préstimos para entidades superiormente dotadas, que lhes proporcionariam o ensejo de mensagens maravilhosas, plenas de sabedoria e de conselhos muito especiais, que fariam com que se projetassem no seio da família, para admiração de todos os familiares e amigos mais chegados. Alguns aspiram até, no fundo dos corações, a ocupar posições de prestígio social, igualmente Chicos-Xavieres, como se o nosso expoente máximo não fosse também o mais humilde dos mortais.



Por isso é que chamamos a atenção de todos, para que vigiem o coração, colocando-o sob a análise de sua inteligência, para que não se vejam submetidos aos que, sorrateiramente, sob o título de mensageiros de Deus e do amor, não estão senão causando dano irremediável para esse dom maravilhoso da captação das vibrações espirituais e a transformação delas em palavras e expressões humanas.



Se, por acaso, dúvidas lhe assaltarem a mente, no momento mesmo da transmissão mediúnica, faça a prece que Jesus ensinou, o pai-nosso, e ofereça-se aos bons espíritos sem restrições, mas ciente de que sua consciência terá só vantagens a usufruir, se captar as mensagens sem interferências. No entanto, após o ato de mediação, não busque atribuir a si os méritos da mensagem nem o condão de obter o concurso de espíritos de luz. Restrinja o orgulho pelo ato mediúnico, porque esse é o seu trabalho e daí advirão os seus méritos para prosseguir trabalhando. Só isto é que lhe será oferecido em troca do seu trabalho: a consciência tranqüila de que trabalhar e trabalhar e trabalhar é o que se lhe pede.







Tendo caminhado a estrada que fixamos para nós nesta tarde, vamos deixar o instrumento de que nos utilizamos, quase plenamente satisfeitos, embora deixássemos algumas idéias incompletas, dadas pequenas perturbações na transmissão. Por isso, solicitamos ao irmãozinho, que tão dedicadamente oferece sua capacitação para o trabalho, que releia o texto, momento em que lhe ditaremos algumas modificações necessárias. Posteriormente, volte ao trabalho normal porque, parece-nos, terá outras tarefas. Sem dúvida nenhuma, vamos coligar-nos todos em torno da prece ao Pai, para que nossa manifestação se encerre segundo as regras estabelecidas para refazimento de nossas forças.



“Pai nosso, que estais...”









COMENTÁRIO — MANUEL



São inúmeros os atributos que vemos na aura do irmão Ivo, que se apresentou para o ditado inicial desta maravilhosa tarde de janeiro. É preciso, antes de mais nada, fazer referência ao fato de que se trata realmente da figura do querido parente do médium, que há algum tempo tem freqüentado este nosso grupo, na esperança de poder contar com alguns instantes de paz junto ao irmãozinho, para dizer de seus sentimentos e relatar algumas de suas experiências após o desencarne. Por influenciação dele, é que o sobrinho querido pôde e pode vislumbrar as figuras queridas de sua família na Terra, desde que, é claro, não faça restrições a deméritos.



Lamenta os incidentes que marcaram sua vida, pois se desarvorou quando percebeu que certas atitudes estavam em desarmonia com as suas aspirações. Penitencia-se diante do sobrinho, mas lhe envia aquele seu sorriso peculiar de muito afeto e, sobretudo, de muito carinho. Diz que está na companhia de toda a irmandade, o que inclui a mãezinha querida do médium, que o tem acompanhado nas aulas e no estudo do Evangelho. Eram inseparáveis em vida; continuam, agora mais ainda neste plano superior.



Quanto ao texto em si, contém inúmeros conhecimentos úteis para os intermediários entre os planos e séria advertência para quantos se deixam iludir pelas falácias e mentiras dos que pretendem manchar a obra do Senhor. Quanto aos aspectos doutrinários, são de extrema agudeza. Quanto aos aspectos lingüísticos, têm alguns percalços que serão superados quando estiver dominando melhor a imantação do aparelho. Quanto ao conjunto do texto, deve sofrer algumas alterações para obter unidade e transmitir com mais energia as idéias que, com tanto carinho, amealhou para vir transmitir. Por isso, o nosso mais amoroso incentivo. Fique, Ivo, conosco, para nos ajudar em nosso trabalho, caso seja de seu interesse.







Amigo escrevente, prepare-se para nova transmissão, na dupla forma da escrita e da fala.



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