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Artigos-->LOBISOMENS -- 23/03/2003 - 17:23 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LOBISOMENS







No dia 17 de junho de 1932, Harry Price, diretor do Laboratório Nacional de Parapsicologia de Londres, foi pouco menos que obrigado a testemunhar uma experiência incrível no Monte Brocken, no Harz, Alemanha. Os “bruxos” levaram lá uma virgem, um bode, sangue de morcego...



Durante uma semana, o mundo inteiro foi agitado pelas notícias dessa fantástica excursão, que também apareceu nas “Atualidades” dos cinemas. O resultado da experiência, como o próprio Price declarou esperar, foi absolutamente negativo, é lógico: o bode não se metamorfoseou em rapaz. Continuou sendo um simples bode! O espanto é que muitas pessoas esperavam a sua transformação. Durante vários séculos da Idade Clássica, encontramos documentada a crença de que certas mulheres eram capazes de transformar-se à vontade e também capazes de transformar os demais em animais.



Mais adiante, no século III, o grande bispo de Hipona, Santo Agostinho, escreve em “De Civitate Dei”: “Quando estávamos na Itália, ouvimos falar de certas mulheres que, imbuídas daquelas más artes, feitiços... dando de comer aos viajantes acabavam convertendo-os em jumentos”. Contudo, Santo Agostinho crê que, na realidade, aquelas mulheres colocavam as vítimas em sonho imaginativo.



A tese do sonho foi a que teve maior repercussão e aceitação, principalmente durante a primeira metade da Idade Média.



No século IX, houve uma discussão entre o Papa Leão IX e São Pedro Damião acerca de um jovem, do qual se afirmava ter sido mudado em asno por duas mulheres feiticeiras. O Papa acreditou nas palavras de São Pedro Damião e castigou as bruxas. Até meados do século XVI, muitos acreditavam em lobisomens. Pensavam que o homem-lobo era o próprio diabo. Muitos loucos, alucinados e auto-hipnotizados, foram surpreendidos andando pelos campos sobre as mãos e imitando o uivo dos lobos, imundos, sujos de sangue e levando restos de cadáveres. Caçados e feridos, ufanavam-se de tal comportamento e não desmentiam sua licantropia, nem sequer quando eram condenados. Os bruxos usavam alucinógenos muito fortes sobre essas pessoas.



O mais famoso ocultista espírita, Eliphas Levi, tenta explicar os lobisomens: “Ousamos dizer que um lobisomem outra coisa não é senão o corpo astral de um homem de instintos selvagens e a sangüinários e, enquanto seu fantasma passeia nos campos, ele dorme penosamente em seu leito, sonhando ser um verdadeiro lobo. Os golpes dados no lobisomem ferem realmente a pessoa adormecida por simpatia da luz astral”. Tudo absurdo... Uma visão não atacaria outros.







Por Luiz Roberto Turatti, aluno do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, CLAP (www.clap.org.br), dirigido pelo Prof. Dr. Padre Oscar González-Quevedo, S.J.







Esse artigo já foi publicado em:

- “Tribuna do Povo”, Araras/SP (Brasil), sábado, 3/9/1994;

- “Jornal de Parapsicologia”, Braga (Portugal), maio/1995;

- “Opinião Jornal”, Araras/SP (Brasil), quarta-feira, 26/11/1997.

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