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Artigos-->FEITIÇARIA! UMA HISTÓRIA MUITO ABSURDA -- 23/03/2003 - 17:19 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FEITIÇARIA! UMA HISTÓRIA MUITO ABSURDA







O feitiço, com a explicação ou no sentido popular, não existe.



Há algum tempo um padre observou um caso. Uma noiva estava para casar-se. O noivo, porém, nas vésperas do casamento, a deixou. A senhorita decidiu se vingar e foi visitar uma feiticeira famosa. Recebeu rigorosas instruções: “Pegue um sapo, coloque-o numa lata, enterre-o numa sexta-feira, à meia-noite, lua cheia etc.”



O padre quis saber quem era o noivo. Ficou pálido! Reuniu-se uma junta médica que não sabia diagnosticar a doença. O homem não tinha nada, mas não conseguia respirar.



- “Filha, acabo de dar a Unção dos Doentes a esse homem. Os médicos dizem que não sobreviverá até amanhã”.



- “Não se preocupe, padre. Não vai morrer. Estou arrependida. Soltei o sapo, e estamos cuidando dele, ele vai viver”.



O padre foi ver o doente. Para grande surpresa dos médicos, o homem começou a reagir. No dia seguinte estava quase totalmente bom.



Outro padre, que não entende suficiente de Parapsicologia, ao conhecer este caso escreveu um livro famoso: “O sapo não pode ser o responsável, portanto é o demônio”.



Esta é uma interpretação simplória, anticientífica, “a gosto do consumidor”. Em ambiente cristão culpa-se o demônio com tanta superstição como se culpam os espíritos dos mortos, os exus etc. Espíritos dos mortos, exus, demônios... nada têm a ver com estes casos (nem com caso nenhum).



Alguma pessoa que acredite no feitiço, se é sugestionável e se “desenvolveu” faculdades parapsicológicas, pode ser vítima da própria superstição.



Na realidade, o verdadeiro culpado de tudo é o noivo. Ele é que captou por telepatia a má intenção daquela moça ou feiticeira (algumas pessoas apenas ficam “encucadas”). Em pessoas muito especiais, “desenvolvidas”, supersticiosas, quando o inconsciente capta (“Não posso respirar, o fígado não pode funcionar, o coração começa a fraquejar, os pulmões respiram mal...”), o inconsciente se volta contra o próprio organismo. O inconsciente pode manifestar um poder despótico sobre o organismo.



Aliás, o enfeitiçado tem que aceitar cegamente que os responsáveis são os demônios, os espíritos dos mortos etc., contra os quais não teria defesa.



Os supersticiosos carregam uma figa, ou uma pirâmide metálica. Não servem para nada. Mas a confiança que essas pessoas depositam nessas tolices vale muito. Porque o feitiço vem de fora, captado por telepatia, em quantidades mínimas, contra o instinto de conservação. E esse “contra-feitiço” vem de dentro, em grandes doses, a favor do instinto de conservação.



Claro que quem acredita na figa também acredita no feitiço. Se os feiticeiros tivessem algum poder, os jogos de futebol na Bahia terminariam sempre empatados? E o Brasil? Seria campeão mundial todos os anos?



Nós, do CLAP, vivemos desafiando todos os feiticeiros, demônios, exus. “Façam-nos feitiços, por favor! Demônios, exus, espíritos dos mortos, por favor, venham todos contra nós!” Eles nada podem. Tanto o feitiço como o trabalho de desencosto é puríssima superstição.



“Fé em Deus e pé na tábua”.







Por Luiz Roberto Turatti, aluno do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, CLAP (www.clap.org.br), dirigido pelo Prof. Dr. Padre Oscar González-Quevedo, S.J.







Esse artigo já foi publicado em:

- “Tribuna do Povo”, Araras/SP (Brasil), domingo, 3/10/1993.

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