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Cartas-->A vocês, no EXTREMO S.U.L -- 03/08/2004 - 11:06 (sandra ethel kropp) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A VOCÊS, NO EXTREMO S.U.L.
Prezados Extremos Solitários da Usina de Letras:

Compartilhar, dividir, repartir, trocar idéias. Todos estes gestos são imprescindíveis na vida de um ser humano. É tão importante quanto respirar. Injeta-nos energia para continuar. Dar continuidade a nossos projetos.
Vejo grandes famílias onde identifico de longe um sabor de felicidade. Nestas famílias, não há limites para a troca. Não há pilastras entre as relações. O egoísmo existe, mas não prevalece.
Bem a verdade, não há um modelo de família, de vida perfeita, de esposa, de marido, de filho......
Mas existem aqueles que nos servem de inspiração. Aqueles que confirmam que “vale a pena” manter a vitalidade e a vivacidade, para assim encontrarmos um caminho cujas referencias nos apoiarão nesta jornada.
É libertador quando percebemos que não há um único “certo e errado” na vida. Quando concluímos que não vale a pena gastar nosso tempo julgando. Quando “cai a ficha” que para tudo existe infinitas possibilidades de saída, de solução. Quando entendemos que este infinito é que nos garantira a total liberdade de errar e acertar, sem julgar e sem sentir-se julgado.
A idéia de infinito flexibiliza-nos para agir equilibradamente. Entender que somos uma mescla das mais variadas idéias, sentimentos e ações.Impulsionamo-nos a ir de encontro com aquilo e aqueles que entendemos ter empatia. Surgem com força as preferências. Criam-se os momentos oportunos para tomadas de decisões. Para os acertos e erros. E futuramente, para aquilo que todos chamam de “Balanço Interno” da vida.
Momentos em que permanecemos reclusos, avaliando e conversando com nosso intimo. Momentos que serão tão ricos quanto forem as oportunidades de troca que criamos ao longo desta jornada da qual falamos.
Momentos tão fortalecedores quanto à libertação que nos permite relacionar igualitariamente com os demais, sem julgar nem se sentir julgado.
Momentos de reflexão e de balanço em que concluimos que nosso caminho pode ser modificado.
Esta percepção de mudança e de plenitude nas conquistas( mesmo acertando ou errando) só se faz possível quando decidimos encarar a vida sem extremos. Sem certos e errados. Sem referencias imutáveis. Sem verdades absolutas que nós mesmos criamos.
A Usina de Letras me conduziu ao caminho desta percepção. A diversidade de escritores, de textos, de leitores e de opiniões mobilizou-me a refletir. Sem que por esse ou aquele motivo eu me julgasse no direito de criticar a cada um que não se dirige a mim especificamente.
A Usina dá a liberdade para que todos acertem e errem. E permite que nós mesmos tenhamos a liberdade de modificar nossa maneira de escrever, nossa conduta ao fazer um comentário, etc, quando nos apercebermos um julgamento desnecessário.
Escrever na Usina, ler o material disponível, apreciar escritores com dons natos para a escrita, apreciar aqueles que se esforçam para escrever, ainda aqueles outros que se revelam entendedores da alma e da psique humana, outros que apenas refletem sobre o cotidiano, aqueles que tentam transmitir belas mensagens de otimismo sem “pompons” em seus textos, mas com um português simples( às vezes errôneo).....
Já que falamos em liberdade, poderíamos sugerir a criação de um fórum para eleições na Usina. Ou cada um poderia se achar no direito de escrever aquilo que pensa, extrapolando os limites do respeito e da própria liberdade. Cairíamos no caminho da “libertinagem”. “Respeito a mim mesmo e ignoro os sentimentos alheios e as conseqüências de minhas ações”
Não é este o caso.
Falamos de um instrumento compartilhado. Destinado a permitir a “TROCA DE IDEIAS” entre os seres humanos. E não um meio para que pessoas, em seu momento de egocentrismo latente, sintam-se no direito de julgar e agredir àqueles que utilizam a Usina com respeito e integridade.
Creio que assim como “política, religião e futebol” não se discute-como diz o ditado - os textos da Usina devem ser respeitados.
Agora, todos temos a liberdade de simplesmente “não ler mais”. A decisão é nossa.
A Usina leva-nos a lidar com a diversidade: ler o que gostamos, apreciar leituras sobre assuntos que não conhecíamos, aprofundarmos o domínio do português, e muitas outras possibilidades.
Diversidade é o oposto ao extremismo. Exige de nós compreensão, equilíbrio, abertura, disponibilidade, etc para perceber que nem tudo e todos são iguais a nossa maneira de pensar, sentir e agir. Graças a Deus. Percebo que a grande maioria na Usina interage visando encontrar o caminho oposto ao narcisismo e a perfeição.
Palavras belas e bonitas podem ser ditas a qualquer momento. Porque não?
Por este motivo, penso que as belas palavras, dentre elas as contemplações de nossa existência, como nossa capacidade de pensar,etc, podem nos mobilizar a enxergar as coisas com menos negativismo e mais otimismo.
Muitos textos me permitiram e me permitem refletir. Alguns eu guardo, leio e releio. Mas estes estão no meu arquivo pessoal. Pois neles encontrei um “algo a mais”.
Muitos deles já me auxiliaram a retomar a caminhada rumo a verdadeira “liberdade”, que vez ou outra, todos nós escapamos.
Usemos a Usina como meio de encontrar o caminho da liberdade: um lugar onde não prevaleça o certo ou o errado. Onde existam pessoas capazes de pensar, sentir e agir com a coerência que a verdadeira liberdade nos dá.
Coerência certamente não é extremismo. É manter-se centrado.
Todos somos coerentes para convergirmos e transformarmos a Usina em Instrumento de escrita, apreciação e leitura. Sem esquecermos que somos SERES HUMANOS. E ser que humano é, do extremo dá o pé.
Corramos para o Centro da Usina. É lá que bate o verdadeiro coração.É lá que dá pra continuar respirando tranquilamente.
As extremidades perdem a vitalidade se o ar estiver escasso. Dá uma sensaçao de frio..... Ainda dá tempo de sair aí do extremo sul.Já deve estar gelado.....
Ainda dá tempo de fugir da solidão e se juntar àqueles que realmente querem compartilhar.





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