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cronicas-->Novo Brasil -- 29/03/2008 - 16:38 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Novo Brasil


Acredito que Lula ainda não encontrou o seu sucessor e, se o achar, este não sairá dos quadros do PT. Não haverá um terceiro mandato, portanto há que se pensar desde já quem o substituirá. Haverá rearranjos políticos entre 2008 e 2010. Muita água política correrá desviando-se das grandes barragens. Devemos saber dos novos cursos que seguirão essas mesmas águas novas que rolarem à nossa frente.
O cenário político atual é bastante verossímil. Aqui e acolá pipocam escàndalos, o governo dilui a peçonha e abafa o que consegue. Não à farra! Estamos cheios de quadrilhas, gastanças, conchavos políticos indecentes, atitudes reprováveis. Há que mudar-se muita coisa que ainda nos incomoda. Violar a ética nunca foi tão proibido quanto agora. O viés do atraso está sendo enterrado. Espero que ele não sobreviva ao satelitismo dos conchavos e dos desmandos.
Um Brasil novo, moderno, muito mais económico do que mesmo político é de esperar-se que nasca, cresca e desenvolva-se. A pátria brasileira é muito maior do que os partidos políticos. Hoje o que é chique é o que é lícito, moderno e produtivo. Não se globaliza o atraso. O mundo moderno exige de nós um esforço também globalizado.
A afirmação contundente do Presidente Lula de que o país deve endividar-se para crescer é, no mínimo, perigosa. Se passamos à condição de credor de nossa dívida externa, parabéns. O que não podemos alimentar é uma euforia desenvolvimentista e sair por aí gastando o que com tanto sacrifício conseguimos guardar com o resultado de nossa economia nos últimos anos. Deixamos lá atrás a ditadura e quase agora a mórbida atmosfera da dívida externa estratosférica. Por que nesse exato momento haveríamos de proclamar o gasta-gasta? Não! Jamais!
Devemos continuar produzindo muito, exportando mais ainda e importando apenas o absolutamente necessário. Crescer e crescer com um lastro seguro e firme. Comprar o que podemos pagar com o nosso próprio crescimento. Quando damos o passo maior que a perna, corremos o risco de tombarmos ou amolecermos a nossa soberania. O que me assusta é ouvir esse discurso do Presidente Lula às portas do final do seu segundo e último mandato presidencial. É preciso cautela e não se fomentarem os outros discursos nada bons que os momentos de euforia que nos visitam vez e quando nos proporcionam. Cautela, muita cautela. O governo passa, e o país fica. Sejamos responsáveis, pois, para com os nossos sucessores que jamais deverão encontrar um país desgovernado.
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