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Poesias-->Infinidade -- 03/07/2001 - 12:02 (Fernanda Guimarães) |
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Infinidade
A saudade ecoa entre as mãos
Faltam-me dedos
Para contar tua ausência
Aceno cravado a despetalar
As flores dos meus olhos
Que sangram saudades
De ti, apenas a fragrância guardada
Na pétala muda que repousa a esmo
No livro de memórias do meu corpo
Na escuridão do silêncio
É ainda o teu nome
Que meu pensamento abraça
© Nandinha Guimarães
Em 22.06.01
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