O matuto entra no trem, e senta de frente para uma senhora grávida e de saia. Nos trens as pessoas ficam de frente, por causa dos bancos.
Como é uma viagem relativamente longa, ele leva na mala, várias frutas.
Ao morder uma maçã, a mulher fica nervosa e pede um pedaço. Está com desejos. E diz que é por causa da criança, alisando a barriga. Sem querer ao abrir as pernas, mostra a calcinha.
O matuto entende, e tenta desviar os olhos da calcinha, levanta e cede um pedaço.
Mais à frente, ele pega uma pêra, e antes que morda, a mulher em frente pede um pedaço.
Ele reluta, mas ela alisando a barriga e abrindo as pernas e fechando, diz que é pela criança.
O matuto, mais uma vez corta a pêra, e divide com a mulher. Mas, demorou um pouco mais em levantar. E como sentisse dor na coluna, estica o braço e oferece a mulher.
A mulher levanta e senta novamente com as pernas arreganhadas.
Em frente o caipira, está ficando louco.
Após uma hora de viagem, o caipira suando por todos os poros, pega um maracujá para acalmar o seu tesão.
A mulher em frente sente o cheiro da fruta, e não se contendo, e sem cerimônias pede um pedaço, alisando desesperada a barriga, diz: É por causa dele.
O matuto não agüentando, no abrir e fechar das pernas da mulher, e sem querer mostrar o pingolim duro de tesão, diz:
Vai ter que vir aqui mué! Num leve a már!!!E apontando para a braguilha da calça, alega que é por causa dele.