No varejo das notícias várias, a gente vai garimpando o que pode e deve ser repetido e assim, mais entendido pela sociedade, a quem compete repelir ou aceitar.
Não se pode tolerar mais os desacertos morais de autoridades que, ao invés de darem o exemplo, escandalizam a sociedade provocando nesta até a ira. Vejamos o recente episódio noticiado pela imprensa do Brasil todo acerca do mau uso do cartão de crédito (Público) por uma determinada ministra do governo Lula. Segundo o que se sabe, ele foi usado até para pagar contas em Free Shopping e joalheria. Pode uma coisa dessa? É vergonhoso além de ilegal e imoral. Em um governo sério essa criatura seria demitida imediatamente por justa causa.
E como uma lívida caça à s bruxas, esse mesmo noticiário tem nos mostrado que a violência e a criminalidade no Brasil como um todo têm crescido muito. É um sofrimento atroz de todos nós que nos últimos anos (e governos) temos sentido na pele a falta de segurança e liberdade. E o que é pior é que não sabemos até onde irá essa onda toda.
Eu li em um importante jornal nacional uma citação firme do empresário Emílio Odebrecht de que o Presidente Lula nunca foi de esquerda. Afirmação forte! Pensei após lê-la e preferi tê-la crido nas entranhas do meu entendimento. Pode ser que isso seja mesmo verdade!
E volta e meia a gente se depara também com o resultado mórbido das facilidades dadas à s autoridades dignas e à s não, com o maldito "foro privilegiado". Esse é outro escàndalo da lei que proporciona a um marginal travestido de autoridade o direito de sentir pouco ou quase nada o peso da lei. Usa-o para se safar do que realmente merece. Ao meu ver, essa é uma idéia sacrílega feita verbo e muito usada nos dias atuais. Com o seu uso, eu acredito que não podemos estar sendo sinceros quando dizemos e "acreditamos" ser a lei igual para todos como assim afirma a nossa Constituição Federal. O foro privilegiado retira dos comuns o direito de ser igual a todos os outros, diante das leis.
E finalizando o garimpo usado por mim aqui nesta crónica, informo com muita preocupação que a equipe de cientistas do Craig Venter afirmou na importantíssima revista "Science" ter criado o primeiro genoma artificial do mundo. Afirma ainda que falta apenas fazê-lo funcionar dentro de um organismo vivo.
E o homem nunca esteve tão perto de criar em laboratório o primeiro ser vivo artificial da história da humanidade. Dele advirão seríssimos problemas que os seus inventores padecerão impotentes à frente de suas próprias criaturas. O DNA não é como a energia nuclear cujos riscos podemos controlar e calcular seus possíveis acidentes. O genoma artificial, caso venha a funcionar fenotipicamente, ser-nos-á o grande e último desafio a ser monitorado. Se não tivermos o cuidado necessário, esse poderá estar sendo o nosso grande passo para a autodestruição.
Garimpar notícias é curioso, mas nos faz achar e divulgar o que nos amedronta. Fazer o quê? Deve-se informar à sociedade as tempestades e as bonanças do cotidiano. Quando sabemos que desvios têm as estradas, evitamos os que nos desfavorecem.
