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Artigos-->151. APARÊNCIAS DA REALIDADE — ROBERVAL -- 20/03/2003 - 06:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Este texto tem por objetivo oferecer-lhe visão rápida do momento que passa. Se puder olhar pela janela, verá que o dia já se apresentou com as mesmas características muitas e muitas vezes. Pipilam pássaros, nuvens negras cobrem o azul do céu, o sol está escondido, ruídos diversos ferem-lhe os ouvidos, mas todos reconhecíveis: caminhões e automóveis passam roncando, motocicletas espoucam seus motores etc. São noções de cada momento, são aprendizados antigos.



Não estão soando clarins ou trombetas do juízo final, mas, se você pudesse passar para o nosso lado, a sua visão e a sua audição iriam registrar outras impressões, muito diversas das acima citadas. Para nós, no entanto, tudo decorre como sempre: são lamentações, são gritos estentóricos, são arruaças barulhentas, são veículos conduzindo feridos, acidentados, queimados; são equipes que passam alegres, comentando os últimos serviços, enfim, é o bulício natural de cada hora.



Esses elementos todos conjugados constituem o nosso mundo exterior. São as aparências que assumem os objetos, os seres, as pessoas, as entidades. No entanto, no imo da matéria encontra-se o sopro divino, a centelha de luz que cada qual carregamos pela misericórdia divina, no seu augusto ato da criação. Somos todos criaturas de Deus e, no fundo de cada consciência, no refúgio mais íntimo de cada ser, existe personalidade divina. Se essa essência substituísse as enganosas aparências, se a energia eterna que subsiste em cada criatura pudesse alijar de si as pesadas vestimentas da ilusão, a nossa visão seria paradisíaca, estaríamos verdadeiramente no reino de Deus.



Este o nosso aviso, esta a nossa lição. Por que não obtermos, através de nosso esforço pessoal, os méritos para nos desvestirmos de nossos pesados mantos? Por que não agirmos com prudência evangélica para realizarmos a nossa maior aspiração: subir aos céus e lá ficar aos pés do Senhor? Por que esta nossa insistente e perseverante maldade a dominar os nossos atos, submetendo-nos, a cada nova experiência, ao contacto com a aparência enganosa das coisas? Por que não purificarmos o coração? Por que não ascendermos em moralidade?



Porque é preciso ir, paulatina e serenamente, adquirindo os conceitos básicos e integrando-os ao nosso sistema pessoal de refletir sobre o mundo. Porque é preciso conhecer profundamente quem somos e, para isso, teremos de dedicar longo tempo à meditação e à reflexão. Por que é preciso adquirir a confiabilidade em nós mesmos e, para isso é preciso auxiliar os semelhantes, com o coração mais puro, banhado nas águas lustrais do amor. Porque é preciso, enfim, adquirir as virtudes essenciais do evangelho de Jesus e, para isso, é preciso pautar o nosso procedimento pelas leis do trabalho, da justiça e da caridade.



Vamos realizar o nosso destino? Certamente. E mais facilidade encontraremos, se, a cada pequeno passo que dermos, soubermos agradecer, em preces comovidas, a ajuda sempre presente de nossos orientadores que, bafejados, eles mesmos, pelo influxo amoroso de seus instrutores e mentores, nos oferecem as diretrizes que devemos perlustrar para o nosso bom êxito.



Graças a Deus, temos suficiente discernimento para perceber a nossa disposição atual e sabemos ponderar a respeito da visão deste dia, do momento que passa! Graças a Deus, podemos ouvir os ruídos das ruas e ver o bulício das pessoas! Graças a Deus, podemos discernir o sofrimento e a alegria, dando lenitivo aos sofredores e partilhando do sucesso dos trabalhadores! Graças a Deus, temos a consciência despertada para o serviço e isto nos dá a certeza do amparo divino, em nosso caminhar, na busca da realização de nosso ideal!



Por que não participa você também deste nosso despertar no Cristo? Venha, irmão, inscrever-se nesta Ordem do Bem Comum. Quanto mais demorar, quanto mais hesitar, mais terá para percorrer depois. Decida-se, por amor de Deus, em benefício da humanidade. E se já pertence ao nosso grupo, sabe, no fundo do coração, que muito teremos de percorrer, se quisermos chegar ao Palácio Encantado da Eterna Felicidade.



Vamos, neste momento em que se dá a transmissão mediúnica, bem como no instante em que você está lendo estas nossas palavras, elevar prece serena a Deus, agradecendo-lhe o que tão generosamente temos recebido por acréscimo de sua misericórdia.







Paz, Senhor, vos pedimos, para que possamos realizar o vosso desiderato. Sabemos, Senhor, que pouco podemos e que velejamos muitas vezes sem rumo. Mas perdoai-nos, Senhor, porque somos muito ignorantes e aceitai o nosso agradecimento pelas benesses que espargis a mancheias. Serenai o nosso coração sôfrego e dai à nossa inteligência as luzes necessárias para a compreensão da vida, para que possamos, com firmeza, prestar o necessário serviço, para que toda esta humanidade sofredora se liberte do mal e se ponha na condição de ser considerada digna do nome de criaturas de Deus. Recebei, Senhor, o nosso mais sentido agradecimento pelo auxílio que nos tendes enviado, nas figuras de vossos mais diletos mensageiros, e fazei de nós vossos servos. Que assim seja!









COMENTÁRIO — MANUEL



O nosso querido Roberval é outro discípulo da “Escolinha de Evangelização”. Apresentou-se com muito medo, pois se tratava de sua primeira tentativa. Saiu-se muito bem e para ele só temos palavras elogiosas. Evidentemente, sua timidez inata, ou seja, aquele arrepio de espinha que costumava sentir no último encarne ainda o perturba, mas, com a coragem e a confiança que só o bom desempenho no trabalho dá, poderá, sem muito esforço, superar essa deficiência, que é mais técnica do que pessoal, uma vez que o fato de temer enfrentar situações novas é indício, antes e acima de tudo, de que o indivíduo está cônscio de suas deficiências e, portanto, é fato demonstrativo de que se conhece. E não é o conhecer-se o mais importante para qualquer um de nós?!



Por outro lado, seu texto está impregnado de boas idéias. Não é texto surpreendente, como o do Roberto (“Reflexos da realidade”), mas evidencia muita segurança doutrinal e firme determinação de obter dos leitores a decisão de integrarem-se às hostes do Senhor, para o que fornece amplo roteiro, a fim de que a adesão seja consagrada.



No mais, o estilo apresentou-se segundo as normas convencionadas para os textos mediúnicos, bem como a estrutura lingüística e o encadear de argumentos. Evidentemente, também o nosso querido Roberval, à semelhança do Roberto, soube impregnar o texto com o perfume suave de sua personalidade, de sorte que, ao analisar-lhe o desenvolvimento, se pode configurar nele a presença inequívoca do autor.



Parabéns, irmãozinho, e prossiga nesta linha de atuação que, em breve, poderemos contar com mais um auxiliar valioso para o serviço do Senhor.



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