Sê bem-vindo,
moço atrevido,
de olhos arteiros,
de pêlos rasteiros
e apêlo à libido.
Vem em paz,
leitor dos meus versos,
cantor dos meus dias,
nas rimas que peço,
não sejam vazias.
Penetra a passadas
nas dores e anseios,
me faz bem amada,
menina abusada,
amando entre os seios.
Me toca de leve
no fundo da alma,
tropeça nos lábios,
te agarra nas coxas,
me afaga com calma.
Recebe o teu prêmio,
no peito essa gema,
um brilho no céu,
oferta de mel,
a ti, meu poema.
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