Que avenida ampla,
orquídeas finas em dó
maior,
soprano ou tenor,
succção do Amor...
Mostra-me o caminho,
deitada eu,em odores de absinto,
turbilhão na mente,
rindo,carente,
lábios húmidos,
corpo quente...
tua,
nua,
falaste na penugem da flor,
aberta para o teu Amor!
Mostra-me o caminho,
enroscada no teu carinho!
Corpos que se reconhecem,
doce ninho...
saudades,
em lençóis de linho!
Elvira:) |