Mestre, estou contigo, nesta justa intransigência
Mas não concordo com o teu afastamento
Embora entenda a tua dor e o teu lamento
Não abro mão da tua enorme experiência
Não dê ouvidos aos que se mostram sem decência
Atacam e ferem sob o manto do anonimato
São como cobras que se arrastam pelo mato
Armando o bote e praticando a violência
São os que sofrem com o brilho dos dotados
Aqueles que ao nascer foram logo abençoados
E conquistaram, com talento, a primazia
Mas despertou a inveja dos covardes e dos pequenos
E que agora se vingam jogando pedras e venenos
Pois nunca souberam competir com maestria