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Artigos-->149. DESVELOS NÃO RECONHECIDOS — HUMBERTO -- 18/03/2003 - 08:01 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


“Senhor, afasta de mim este cálice!”



Era assim que Jesus clamava aos céus no momento do sofrimento mais amargo. Sabia que era chegada a hora da provação, mas não se iludia com as dores, que eram as mais profundas que encarnado algum sofreu ou viria a experimentar.



Jesus foi o protótipo da figura humana, mas não era propriamente da Terra o seu reinado de amor, pois adjudicara de há muito à sua personalidade aspectos da mais excelsa magnitude, mercê de procedimento pautado, desde a criação, pelo amor a Deus, antes e acima de tudo, e aos homens, a quem lhe foi destinado pelo Pai guiar, para sua honra e glória. Esta obrigação e responsabilidade, cumpriu-as com as dores maiores de seu sofrimento de encarnado e pôde, através delas, resgatar a humanidade para a salvação eterna.



No entanto, ainda que de coração pudesse perdoar a todos os que o crucificaram, bem como a todos os que vilipendiaram o seu sacrifício, ainda assim não foi possível resgatar os seres empedernidos que, eivados de maldade, se recusaram à revelação.



Depois de quase dois milênios, veio Kardec, que, mansamente, através da orientação de plêiade de espíritos de luz, sob o comando do Espírito de Verdade, codificou os ensinamentos evangélicos à luz da mediunidade, oferecendo aos encarnados a Terceira Revelação. Ainda assim, persistiram muitos a vagar dispersos nas sombras, infensos à luz que emanava do evangelho. Mesmo agora, turbas, multidões desenfreadas perlustram as profundezas abissais, percorrendo a matéria mais densa, sem qualquer fluidez, marmorizados em sua altiva ignorância, alheios até mesmo às próprias manifestações de dor. São seres muito imperfeitos, aos quais a misericórdia divina não cansa de enviar mensageiros de luz, para resgatá-los e encaminhá-los à vitória sobre o mal.



Em ânsia incontida de saber, pensam que têm o poder maior e que podem enfrentar a Divindade por meio de grosseiro e pretensioso aparato de sofismas e argumentações ardilosas, das quais se servem para preparar armadilhas para os incautos, mas que, na verdade, só servem para que eles mesmos se prendam indefinidamente em suas elucubrações de perversidades e malignidades.



É por isso que tememos pelos homens que, hoje em dia, se deixam envolver, invigilantes, pela astúcia dos obsessores, crentes de que estão só fazendo uso de poderes a eles doados em sua ignorância da verdade. Acreditam que, tendo o livre-arbítrio, tudo podem, como enfatizou agora há pouco o irmão Herivelto em sua mensagem de advertência (“Para perfazer o nosso destino”). São essas sandices que fazem com que tenhamos o dobro do trabalho, pois esses encarnados imprevidentes se juntam a seus obsessores, produzindo organizações criminosas de alta periculosidade, que estão grassando sobre o orbe e causando inúmeros prejuízos à humanidade.



É preciso que todos reajam à altura, para que se estabeleça oposição moral capaz de debelar as forças contrárias, ao espargir, com muito amor, o espírito de fraternidade que deve imperar na sociedade humana. Não temos, contudo, ilusões a respeito da facilidade do trabalho, pois o que englobadamente se faz, só englobadamente pode ser desfeito. Por isso, rogamos a cada um que, na voz do Cristo, “ore e vigie”, para que não se deixe envolver, quer física, quer espiritualmente, pelas tentações poderosas, que, quais polvos de mil tentáculos, estão sendo disseminadas pela face da Terra.



Não deveremos temer o pior, se soubermos bem captar e guardar no fundo do coração as verdades maiores da doutrina e se pautarmos os nossos atos e pensamentos pelos ensinamentos do nosso mestre Jesus.



É bom contar com a ajuda dos orientadores e dos espíritos guardiães, para o que devemos orar com muita convicção, com muita fé e esperança em que, um dia, poderemos bem compreender, aplicar e divulgar as leis de Deus, fazendo-o com muito respeito e amor.



Vamos encerrar este exercício de psicofonia, pedindo para que sejam afastados de nossos ambientes aqueles espíritos infensos à doutrinação e que sejam envolvidos pelo amor do Cristo os que carregam em si um pouquinho que seja de compreensão e de benignidade, para que possamos contar com eles, dentro em breve, no auxílio de nossas tarefas socorristas.



Não titubeemos, pois, irmãos. Não fraquejemos e insistamos em adquirir as virtudes necessárias para amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.



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