É inacreditável o que o Presidente Lula discursou à nação no início deste ano, negando com veemência o que havia dito publicamente o Ministro Mantega. Enquanto se dirigia irritado com o anúncio desse seu Ministro, dizia à sociedade que não haveria qualquer pacote com fins de aumentar imposto.
E a sociedade mais uma vez foi apanhada de calças curtas e vai ter que pagar mais e engolir goela abaixo o desprezo de ver subtraídos de seus bolsos mais impostos ainda.
Os aumentos das alíquotas do IOF e do CSLL confirmam o apetite voraz desse governo, tão bem prognosticado pelo Ministro Mantega, discordando da bazófia do governo que chegou a incomodá-lo, negando a veracidade do seu anúncio público feito logo após a queda da CPMF. O governo negou o óbvio. Como sempre quem pagará a conta é a sociedade, até porque quem paga o IOF são os tomadores de empréstimos e não os bancos, como anunciou o governo.
E, somando-se a isso tudo, o petróleo sobe, a fome mata, a China cresce desembestadamente, a economia americana geme e os petrodólares do Oriente ganham mais força e poder.
Iniciamos 2008 vendo representantes de governos de vários países negociando a liberação de reféns com terroristas das FARC que abortaram a finalização, como foi mostrado amplamente pela imprensa, o projeto de sua operacionalização. Nada foi entregue a ninguém, na hora e lugar marcados.
E bem diferente desse aborto das FARC, na Alemanha, um grupo de cientistas póde presenciar o nascimento de um planeta e vê-lo ainda ligado à estrela-mãe por seu cordão umbilical. Aconteceu na constelação de Hidra e o fenómeno foi visto pela primeira vez, confirmando o que a teoria acolhia por entendimento, há décadas de estudos.
É, inacreditável a mobilidade de conhecimento que a sabedoria proporciona ao homem, deixando-o capaz de realizar atos imensos, variando dos extremos percebidos pela razão. O escandaloso é saber que esse mesmo homem valsa do bem ao mal segundo os interesses dos governos a que pertence. Nós, infelizmente, estamos sendo vítimas da voracidade de um governo que quer abocanhar, através de impostos, somas astronómicas, para garantir futuras obras e em curto espaço de tempo e próximo ao portal da nova eleição presidencial.
Bem que poderia ser diferente de tudo a que assistimos hoje, mas no passado não se deu o valor necessário aos cuidados para com o planeta. Pensou-se e efetivou-se um crescimento exagerado das economias globalizadas e hoje estamos aí vendo a casa pegando fogo.
A verdade é que 2008 deverá ser o primeiro ano de uma série de outros agónicos que deveremos cruzar. O insuportável, que mais parecia ficção, agora, chegou à s nossas barbas. As olimpíadas de Pequim, a Copa do Mundo de 20014, não se sabe ao certo em que realidade climática acontecerão e se acontecerão realmente. O futuro do planeta nunca dependeu tanto de nossas ações, até as mais isoladas. Urge tecer cuidados com o planeta, consertar falhas graves e programar em que mundo novo desejamos-e/ou podemos- viver.
