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Cronicas-->Começando outra vez -- 13/01/2008 - 17:18 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Começando outra vez



Ninguém vive para sempre nem tampouco é insubstituível e é por isso que escrevo esta crónica. Arvoro-me de certa força descritiva e deixo-a descer livre; entendedora de que jamais será ela a melhor escrita até hoje, nem tampouco a pior delas. Há um propósito em tudo isso: acenar para 2007 como um ano ido e reverter o olhar para 2008, este ano que nasce.
Findas as festas, desnudas antigas esperanças, lamentáveis fatos vividos e tudo volta a ser como antes. Efetiva-se a sucessão de idéias e ideais e começamos uma lavra nova, tanto de desejos quanto de deveres a cumprir.
O réveillon atrai para si mistérios insondáveis que se repetem. A sociedade arquiteta um luxo diferencial em seu modus vivendi que, a esta época, parece ter seu foco mais centrado e sua força mais vívida. Não temos dúvida de que o finalzinho do ano carreia para dentro de si uma força diferenciada de festejos anunciados e esperados ao longo dele.
Desejo viver muitos réveillons e deles retirar pontuais reflexões e lições de recomeço. Ai do homem que não sonha e da mulher que não reproduz: haverá uma eterna falta de completude entre eles.
O comecinho do ano é hora de agendar os débitos e as lembranças vividas ou não. O excesso, deles, apenas o rearranjo de como saldá-los. É a hora da verdade, depois que a festa emudece e o bolso seca e o cheque especial faminto nos espera para dar o bote misericordiosamente injusto!
Aos que desenharam os passos de seus ideais e que souberam se divertir responsavelmente, menos mau. Os que se excederam deverão pagar mais caro na irrentável farra de pagamentos que poderá desdobrar-se até o meio do ano ou até mais.
2007 não me deixou saudades; além de roubar-me mais um ano, exigiu-me trabalhar bem mais e ganhar bem menos. Mas recomeçar é preciso. Fazê-lo, imperioso! Ir à luta é o que mais e melhor nos interessa. E é com ela que eu vou.
Arquétipos nove fora nada, esperar por promessas mirabolantes jamais, eleger políticos corruptos, muito menos. Avançar com o intuito de elevar-se espiritualmente isso, sim, nos valerá a pena.
Estamos em ano de eleição! Todo o cuidado é pouco para não sermos outra vez enganados, ainda mais do que já fomos e por muitos. Cor partidária e fama de candidato devem ser coisas do passado. Vamos votar em quem tiver vergonha na cara e vontade para trabalhar. Olha, que nos será muito difícil achar essas qualidades nos políticos atuais, mas não impossível. E aos velhos caciques, de Norte a Sul deste país imenso, devemos lembrar que ninguém é insubstituível!
Da ressaca deste réveillon até a outra ressaca, a carnavalesca, vejamos, há muito pouco tempo entre as duas. Ser-nos-á necessário comedir os passos, enfrentar a luta com dignidade, cobrar do Estado os nossos direitos, pagar os nossos impostos e bola para a frente.
Feliz 2008 a todos!
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