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Artigos-->148. SOB O DOMÍNIO DO ÁLCOOL — CLÁUDIA -- 17/03/2003 - 05:42 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Agora que estou aqui, não irei embora sem deixar impressa minha mensagem e minha indignação por ter sido tratada com tanta falta de educação. Não sei por que cargas d água cismaram comigo. Só porque estava embriagada, causando transtornos na rua? Já fui muitas vezes “recolhida” pela polícia. Será que nem agora terei mais sossego?! Sei que meu vício foi a minha perdição. Não sou tão boba que não percebesse que meu fígado “foi pra Cucuia”. Mas agora não estou mais “ingerindo” álcool. Como poderia? Estou só indo sentir um cheirinho naquelas festas maravilhosas em que os atabaques estrondam e as pessoas se sentem tão à vontade.



Fica muito fácil, então, lembrar-me de meus momentos de prazer e de felicidade. É tão bom! Mais tarde é que sofro as conseqüências, porque não consigo pensar direito. Agora mesmo, estou sóbria, mas não estava no caminho, quando me traziam para cá. Será que esses “caras” têm o poder de acabar com a bebedeira? Que pena! Estava tão bom!



. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .



É verdade que perdi um filho por causa de minha imprevidência...









COMENTÁRIO — MANUEL



A irmãzinha Cláudia está deveras sendo “recolhida”, mas a casa de saúde. Teve crise muito prolongada de choro e pôde o irmãozinho intuir que lhe gotejavam lágrimas pelo rosto, adentrando na boca. A figura de que Deus lhe forneceria lágrimas com que saciar a sua sede foi muito bem empregada e foi nesse momento que se compenetrou de que a misericórdia divina é infinita.



Por isso, vamos incentivá-lo a prosseguir na doutrinação, alertando-o para que o faça de coração bem aberto, com muita pureza de intenções, sem hipocrisia, lembrando, como o fez ainda agora, a figura de Jesus e rezando o pai-nosso, a prece mais conhecida e aquela a que não existe espírito ou mortal que não dedique total respeito (os casos de exceção são exceções).



Por outro lado, iremos em busca do filho da infeliz criatura, para resgatar o amor que um dia uniu os dois e que foi tão oportunamente lembrado pelo médium.



Parabéns, pois, pela sua atitude. Como, na realidade, foi o seu primeiro desempenho, devemos agraciá-lo com palavras elogiosas, para que não perca o impulso e possa oferecer-se mais vezes ao trabalho. Não tema, pois há necessidade de trabalhadores na seara do Senhor e, se estiver apto, será devidamente convocado para prestação de serviços.



Lembre-se: “Senhor, fazei de mim um servo!” Desse princípio de oração, faça lema a guiá-lo pelo resto da vida. Quem sabe, um dia, venha realmente a ser admitido nas lides do Senhor na condição de servo, que é, dentre todas, a mais digna e a mais elevada.



Faça prece de agradecimento pelas luzes que lhe foram emprestadas para o serviço e fique na paz de Deus!



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