Nos dias de hoje, os valores da sociedade mudaram completamente. Dizem que a diferença entre o árabe e o judeu é que os dois vendem a mãe, mas o judeu não entrega. Esse tipo de conceito não era comum de ser visto aqui no Ocidente, mas, agora, com o mundo globalizado, a coisa está feia, meus amigos! A última é que Fernando Henrique Cardoso, não conseguindo dinheiro suficiente nem dos trabalhadores nem dos empregadores, para pagar o reajuste do FGTS que o próprio governo nos garfou, está procurando patrocínio para alguns símbolos nacionais. Dessa maneira, fará um caixa extra e, quem sabe, por fim, nos pagará a tal dívida. O Hino Nacional é um dos nossos símbolos que está em jogo. Após vários contatos com empresas nacionais e estrangeiras, o ministro Pedro Malan encaminhou ao Congresso uma proposta de alteração para o nosso querido hino. Abaixo, apresentamos um trecho da nova letra proposta:
Num posto da Ipiranga às margens plácidas
De um Volvo heróico, a Brahma retumbante
Skol da liberdade em Rider fúlgido
Brilhou no Shell da Pátria nesse instante
Se o Knorr dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braços Ford
Em teu Seiko, ó liberdade
Desafia o nosso peito a Microsoft
O Parmalat, Mastercard, Sharp, Sharp
Amil um sonho intenso, um rádio Philips
De amor e Lufthansa a terra desce
Intel formoso céu risonho Olympicus
A imagem do Bradesco resplandece
Gillete pela própria natureza
Es belo Escort impavido Colombo
E o teu futuro espelha essa Grendene
Cerpa gelada Entre outras mil e Suvinil, Compaq amada
Do Philco deste Sollo es mãe Doril, Coca-Cola, Bombril.
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