Quando deparo com discrepâncias, no que diz respeito à escrita da Língua Portuguesa, vem-me uma lembrança à mente...
Alguém me disse, um dia, que um professor elogiava muito seus escritos, pelo vocabulário "difícil" usado nas construções que essa pessoa fazia.
Se não me falha a memória, o referido professor dizia assim para o pobre aluno:
- Isso, Joãozinho! Fá-los consultar o dicionário...
Achei muita graça da "inocência do professor".
Mas, como se tratava de uma pessoa já um tanto antiga, entendi perfeitamente o conceito que se podia ter, naquela época, de um "texto bem escrito"...
Todos sabem que se podem utilizar, na escrita, todos os vocábulos arrojados que a língua comporte, sem, contudo, dizer absolutamente alguma coisa que preste.
Atualmente, o ato de redigir prima pela simplicidade e clareza. E está, a cada dia, aproximando-se do "popular" e evolui a cada segundo.
Se assim não fosse, a língua perderia sua função maior, que é ser transmissora de culturas...
Vivemos uma época de tamanhas mudanças, em qualquer setor, que "QUEM NÃO AVANÇA, PERDE-SE NO CAMINHO..."
"É isso aí, bicho!"
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