Os trabalhadores em educação da Bahia estão lutando por uma educação de qualidade, democrática, onde os gestores das escolas sejam escolhidos por eleição direta, com a forte participação da população no sentido de garantir o exercício da nossa cidadania.
Há 1,6 milhão de estudantes na rede estadual baiana sofrendo com o descaso do governo do estado, que vem fazendo um verdadeira massacre em cima da população. Você sabia, por exemplo, que 52% dos alunos do ensino médio estudam no turno noturno e sofrem com a violência urbana e a falta de merenda escolar? Não existe material didático para todos; são péssimas as condições de trabalho. Professores e funcionários, pressionados pelo arrocho salarial, ficam desmotivados.
E o governo estadual insiste em propor um piso salarial de R$ 264,00. Enquanto isso, em Brasília, ACM e César Borges, ambos do partido do governador Paulo Souto, defendem um salário mínimo de R$ 275,00. E na Bahia continua o massacre com esses salários indecentes pagos aos trabalhadores em educação.
Recentemente foi aprovado na Universidade Federal da Bahia (UFBa) uma cota de 45% das vagas para alunos das escolas públicas, negros e afro-descendentes. Foi uma grande conquista da APLB/Sindicato, do movimento negro e de setores populares da sociedade. Mas para ingressar nos cursos de Medicina e Direito, etc. é necessário alcançar a média.
Como contribuir de forma eficaz para o ingresso de nossos alunos na universidade com salas superlotadas, baixíssimos salários e a continuidade por parte do governo do estado da Aceleração I, II e 111, que reduz o tempo e permanência do estudante na escola de 11 para 5 anos e meio, fabricando analfabetos funcionais.
Por essa e outras questões é necessário que a população saiba que a nossa luta não é somente salarial, mas acima de tudo pela transformação da escola pública. Que não seja apenas um espaço físico e sim tenha qualidade e condições dignas para que assim nossos filhos possam transformar seus sonhos em realidade.
SÓ VENCE QUEM LUTA!!!
Salvador, 16 de junho de 2004
~
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Os trabalhadores em educação da Bahia estão lutando por uma educação de qualidade, democrática, onde os gestores das escolas sejam escolhidos por eleição direta, com a forte participação da população no sentido de garantir o exercício da nossa cidadania.
Há 1,6 milhão de estudantes na rede estadual baiana sofrendo com o descaso do governo do estado, que vem fazendo um verdadeira massacre em cima da população. Você sabia, por exemplo, que 52% dos alunos do ensino médio estudam no turno noturno e sofrem com a violência urbana e a falta de merenda escolar? Não existe material didático para todos; são péssimas as condições de trabalho. Professores e funcionários, pressionados pelo arrocho salarial, ficam desmotivados.
E o governo estadual insiste em propor um piso salarial de R$ 264,00. Enquanto isso, em Brasília, ACM e César Borges, ambos do partido do governador Paulo Souto, defendem um salário mínimo de R$ 275,00. E na Bahia continua o massacre com esses salários indecentes pagos aos trabalhadores em educação.
Recentemente foi aprovado na Universidade Federal da Bahia (UFBa) uma cota de 45% das vagas para alunos das escolas públicas, negros e afro-descendentes. Foi uma grande conquista da APLB/Sindicato, do movimento negro e de setores populares da sociedade. Mas para ingressar nos cursos de Medicina e Direito, etc. é necessário alcançar a média.
Como contribuir de forma eficaz para o ingresso de nossos alunos na universidade com salas superlotadas, baixíssimos salários e a continuidade por parte do governo do estado da Aceleração I, II e 111, que reduz o tempo e permanência do estudante na escola de 11 para 5 anos e meio, fabricando analfabetos funcionais.
Por essa e outras questões é necessário que a população saiba que a nossa luta não é somente salarial, mas acima de tudo pela transformação da escola pública. Que não seja apenas um espaço físico e sim tenha qualidade e condições dignas para que assim nossos filhos possam transformar seus sonhos em realidade.
SÓ VENCE QUEM LUTA!!!
Salvador, 16 de junho de 2004
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Apoio:
Marcelo de Oliveira Souza