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Cartas-->Carta Aberta à População Baiana -- 23/06/2004 - 01:04 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Os trabalhadores em educação da Bahia estão lutando por uma educação de qualidade, democrática, onde os gestores das escolas sejam escolhidos por eleição direta, com a forte participação da população no sentido de garantir o exercício da nossa cidadania.
Há 1,6 milhão de estudantes na rede estadual baiana sofrendo com o descaso do governo do estado, que vem fazendo um verdadeira massacre em cima da população. Você sabia, por exemplo, que 52% dos alunos do ensino médio estudam no turno noturno e sofrem com a violência urbana e a falta de merenda escolar? Não existe material didático para todos; são péssimas as condições de trabalho. Professores e funcionários, pressionados pelo arrocho salarial, ficam desmotivados.
E o governo estadual insiste em propor um piso salarial de R$ 264,00. Enquanto isso, em Brasília, ACM e César Borges, ambos do partido do governador Paulo Souto, defendem um salário mínimo de R$ 275,00. E na Bahia continua o massacre com esses salários indecentes pagos aos trabalhadores em educação.
Recentemente foi aprovado na Universidade Federal da Bahia (UFBa) uma cota de 45% das vagas para alunos das escolas públicas, negros e afro-descendentes. Foi uma grande conquista da APLB/Sindicato, do movimento negro e de setores populares da sociedade. Mas para ingressar nos cursos de Medicina e Direito, etc. é necessário alcançar a média.
Como contribuir de forma eficaz para o ingresso de nossos alunos na universidade com salas superlotadas, baixíssimos salários e a continuidade por parte do governo do estado da Aceleração I, II e 111, que reduz o tempo e permanência do estudante na escola de 11 para 5 anos e meio, fabricando analfabetos funcionais.
Por essa e outras questões é necessário que a população saiba que a nossa luta não é somente salarial, mas acima de tudo pela transformação da escola pública. Que não seja apenas um espaço físico e sim tenha qualidade e condições dignas para que assim nossos filhos possam transformar seus sonhos em realidade.
SÓ VENCE QUEM LUTA!!!
Salvador, 16 de junho de 2004
~
. .
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Os trabalhadores em educação da Bahia estão lutando por uma educação de qualidade, democrática, onde os gestores das escolas sejam escolhidos por eleição direta, com a forte participação da população no sentido de garantir o exercício da nossa cidadania.
Há 1,6 milhão de estudantes na rede estadual baiana sofrendo com o descaso do governo do estado, que vem fazendo um verdadeira massacre em cima da população. Você sabia, por exemplo, que 52% dos alunos do ensino médio estudam no turno noturno e sofrem com a violência urbana e a falta de merenda escolar? Não existe material didático para todos; são péssimas as condições de trabalho. Professores e funcionários, pressionados pelo arrocho salarial, ficam desmotivados.
E o governo estadual insiste em propor um piso salarial de R$ 264,00. Enquanto isso, em Brasília, ACM e César Borges, ambos do partido do governador Paulo Souto, defendem um salário mínimo de R$ 275,00. E na Bahia continua o massacre com esses salários indecentes pagos aos trabalhadores em educação.
Recentemente foi aprovado na Universidade Federal da Bahia (UFBa) uma cota de 45% das vagas para alunos das escolas públicas, negros e afro-descendentes. Foi uma grande conquista da APLB/Sindicato, do movimento negro e de setores populares da sociedade. Mas para ingressar nos cursos de Medicina e Direito, etc. é necessário alcançar a média.
Como contribuir de forma eficaz para o ingresso de nossos alunos na universidade com salas superlotadas, baixíssimos salários e a continuidade por parte do governo do estado da Aceleração I, II e 111, que reduz o tempo e permanência do estudante na escola de 11 para 5 anos e meio, fabricando analfabetos funcionais.
Por essa e outras questões é necessário que a população saiba que a nossa luta não é somente salarial, mas acima de tudo pela transformação da escola pública. Que não seja apenas um espaço físico e sim tenha qualidade e condições dignas para que assim nossos filhos possam transformar seus sonhos em realidade.
SÓ VENCE QUEM LUTA!!!
Salvador, 16 de junho de 2004
~
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Apoio:
Marcelo de Oliveira Souza
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