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Artigos-->143. DÚVIDAS MEDIÚNICAS — HOMERO -- 12/03/2003 - 08:08 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Caro irmão médium, é preciso investir-se de muita paciência, de muita serenidade, para enfrentar o ministério de amor que representa o mediunato. Não são só injunções de caráter externo que devem ser levadas na conta de interferências no processo da educação e da condução mediúnica. É preciso temer, acima de tudo, as desavenças intestinas, que ocorrem na intimidade da criatura que se dispõe ao serviço de relacionamento entre desencarnados e encarnados, pois nosso espírito está pleno de imperfeições e, devido a essas causas internas, sente-se frustrado em inúmeras ocasiões, quando preferiria adquirir certezas através de fatos mais tangíveis, que mereceriam o respeito e provocariam até mesmo o espanto dos circunstantes.



No entanto, se fizermos o nosso trabalho com tranqüilidade, na segurança de mediação inteligente, vigilante, sem nos deixarmos envolver por idéias estranhas à doutrina, estudando com afinco, paralelamente, as obras fundamentais da codificação kardecista, bem como dedicando horas de leitura proveitosa dos textos mais consagrados do espiritismo redivivo, sem nos furtar ao compromisso de pautar nosso procedimento pelos princípios evangélicos de Jesus, em incessante busca de cumprir as leis de Deus, saberemos que estamos trilhando a rota certa que nos conduzirá iniludivelmente a adentrar o Reino da Bondade Infinita.



Não teremos dúvida da honestidade das intenções espirituais quando bem manejarmos os instrumentos da verdade que nos foram legados por Kardec e seus seguidores mais fiéis. Deixemos de lado a doutrinação eventualmente recomendada pelos familiares e amigos, caso sejam fundamentadas em temores vãos ou em razões de caráter estritamente pessoal. Se de nosso discernimento duvidarmos, aí sim poderemos submeter os nossos textos à apreciação de pessoas mais experimentadas neste tipo de serviço, ou mesmo, nunca é perda de tempo insistirmos, aos mentores e doutrinadores dos centros mais conceituados, os quais saberão distinguir o que há de positivo ou de maldoso nas mensagens, avaliando-as segundo critérios que refogem aos encarnados mais preeminentes no setor. Até mesmo passagens obscuras, sem nexo, incongruentes, poderão merecer a atenção desses amigos da espiritualidade, que estão aptos a separar o que de perigoso possa existir no sentido de iludir o crente, o crédulo, o inseguro ou o ignorante mais contundente.



Por outro lado, escrever solitariamente em casa, apanhando ditados, não significa, necessariamente, ficar à mercê de obsessores. Se houver adequada preparação do instrumento, através de preces, de orações contritas, se o médium se apresentar com o coração puro, predispondo-se com entusiasmo e com prudência para o trabalho, atrairá o concurso de seus protetores, para velarem pela serenidade e segurança do transcurso da sessão, impedindo a aproximação aleatória dos irmãos sofredores, que só serão admitidos aos trabalhos se passíveis de doutrinação.



Casos mais complexos, mais onerosos para toda a equipe socorrista, que assustam até mesmo os mediadores mais experientes, não terão acesso a ambiente de trabalho que se destina a serviços leves de doutrinação possível.



Estas advertências não as estamos repisando em virtude da suscitação de temores pela palavra prudente e sábia dos familiares que costumam orientar trabalhos mediúnicos e que se dispuseram a permanecer em estado de alerta relativamente ao que ocorre nestes momentos de muito amor e carinho em que somos recebidos junto ao coraçãozinho deste nosso amigo. Tal atitude é muito plausível, pois deveremos redobrar os cuidados quando se trata do serviço isolado, distante da prudência das organizações espíritas. Sendo assim, só devemos aplaudir a atitude dos companheiros que tão serenamente tentaram levar ao irmãozinho o fruto de sua experiência e as conclusões de seus estudos. A eles o nosso abraço mais comovido e a certeza de que leitura bem atenta dos nossos escritos lhes revelará o exato valor de nossas idéias, a sua adequação à realidade, quer esta vivenciada pela humanidade na atual conjuntura mundial, bem como aquela, menos mutável, mas igual ou superiormente buliçosa, do etéreo, no qual vagamos mas com destino bem certo e seguro.



Quanto a possíveis desatinos em um ou outro texto, a só recomendação de prudência não nos pareceu suficiente para bem configurar a origem do emitente. Nestes casos é que buscamos o comentário seguro, honesto, positivo, de nossos orientadores mais próximos, os quais estão autorizados a emitir conceitos de valor, no exclusivo objetivo de levar a grau de confiabilidade o que se inseriu no teor dos textos. Neste aspecto, fique bem tranqüilo, pois jamais iremos permitir intromissões de ordem inferior, que só acontecerão se o médium der guarida a intuições que reconhecidamente se originam de seres sem instrução, por ignorância pura e simples ou por maldade, mas que trazem as marcas inquestionáveis, inequívocas, indeléveis, de seus emissores.



Sendo assim, pode prosseguir auxiliando-nos sem esmorecimentos nem titubeios. Se quiser, acrescente aos serviços prestados mais alguns instantes junto a alguma mesa de recepção de mensagens de algum centro de sua confiança, mas não nos deixe na mão, pois muito e muito estamos programando para estas tardes de largo trabalho. Para encerrarmos, vamos todos orar, com muito carinho, a prece que Jesus nos ensinou: “Pai nosso, que estais...”







Quanto ao pedido inicial de auxílio a determinada pessoa, devemos informar que foram tomadas algumas providências no sentido de atendê-lo, naturalmente segundo as nossas forças e de acordo com as leis universais que regem a encarnação, as quais prevêem, muitas vezes, a dor como meio de estimular os indivíduos a que paguem os seus débitos, para que possam progredir no sentido de se porem aptos para sua salvação.



Resta, finalmente, pedido nosso. Quando o amigo sentir-se infeliz por perceber que seus projetos esbarram em obstruções inesperadas, lembre-se do Cristo, que, manso como cordeiro, se viu presa de lobos ferozes que o trucidaram. Esse é o exemplo maior, mais evidente, mais profundo. Não que estejamos insuflando-lhe na mente idéias de sacrifício, o que estaria além do razoável e seria totalmente desnecessário, mas apenas como conforto na emergência de situação de emotividade penosa. Para isso, sempre resta o recurso da oração e da reafirmação de todos os valores evangélicos que, tão demoradamente, vão instalando-se no fundo do coração de cada um de nós.



Bendito o momento da incerteza, da indecisão e da dúvida, porque de sua superação advirá instante de glória, inefável glória, de sentirmo-nos um dos filhos queridos do Senhor!



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