Pro pão e pra cachaça eu sempre ganhei. Nunca faltou o arroz e o feijão na mesa das crianças e nem precisei pedir a um amigo que me pagasse uma pinga.
Nasci pobre, os anos se passaram e continuo pobre.
A cada dia que se passa eu agradeço a Deus por ser quem sou e por ter tudo o que tenho. Como posso deixar de dar graças, e reclamar pelo fato da minha pobreza, se fui agraciado pelo Senhor com paz e alegria na vida, além de saúde e força para trabalhar.