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cronicas-->Um Brasil faltoso -- 24/11/2007 - 12:32 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um Brasil faltoso



No espetaculoso sentido da notícia, eu não vejo qualquer nome viável no quadro do PT que possa disputar a Presidência da República após findo o mandato do Presidente Lula. Acho que eles sentem o mesmo e é por isso que o Presidente Lula fala já em coligação com outros partidos e dela poder retirar um nome politicamente consensual para essa candidatura. É uma saída inteligente do maestro.
Antes de preocupar-se com esse parágrafo, o governo brasileiro deveria dedicar-se bem mais à Educação como um todo. Disso decorrerão as melhorias estruturais e culturais de nossa sociedade.
Há tanto mal no olhar desnorteado dos ignorantes e semi-analfabetos do Brasil excluídos que se chega a notar, no resultado das campanhas de saúde pública levadas a cabo pelo Ministério da Saúde, resultados pífios. Um povo sem cultura prevencionista não pode colaborar dignamente com elas. O mosquito da Dengue termina sendo bem maior do que a capacidade educacional da população brasileira incluída nessa exclusão, o que nos faz crer seja uma vultosa soma de indivíduos.
O mosquito da Dengue é do tamanho do despreparo do nosso povo para enfrentá-lo. E ele tem se agigantado ultimamente. Terminará ele por candidatar-se à sucessão do Presidente Lula. Só falta falar agora.
Peço até a devida "Vênia" para falar sobre essas cousas, envernizando-as com minhas corriqueiras metáforas, talvez para não tornar esta crónica mais cruel ainda aos olhos dos meus respeitados leitores. Mas é isso mesmo o que deduzo ao ver essa doença terrível retirar das mãos das autoridades de saúde, suas rédeas!
E volta e meia eu me pego refletindo sobre os grandes escàndalos sociais, repenso idéias, reforço valores de juízo, reedito conceitos e por aí vou. E é exatamente nessas horas em que chego a acreditar que sabemos que a sociedade está sendo roubada em seu erário por políticos eleitos por nós próprios e isso é muito menos grave do que pagamos para beber um leite envenenado. Nossas crianças estão sendo vítimas de empresários sem alma, cujo compromisso principal é com o lucro!
Esse, sim, é um pecado que jamais poderá ser venial. O que ingerimos de soda cáustica e água oxigenada, junto aos nossos filhos, causou-nos um mal físico tamanho que é difícil enquadrá-lo nas estatísticas de saúde pública. Não sabemos a seriedade do dano causado à nossa saúde. Mas há um outro mal, tão perverso como aquele outro que não se apagará facilmente: a falta de confiança do brasileiro no tocante ao controle de qualidade do governo para com esses gêneros alimentícios em nosso cotidiano inocente de consumidores excluídos!
É hora de descentralizar-se o poder do Estado brasileiro, dividindo-o com a sociedade de forma mais contundente e mudar a sua geografia política também. Seria, sim, melhor que o Ministério do Meio Ambiente estivesse cravado no miolo do Amazonas, que o Ministério do Exército também estivesse naquelas fronteiras e, por um período aproximado de 10 anos. A Brasília política arrumasse assento no coração do Norte brasileiro, ficando assim mais próxima para enxergar e resolver os grandes problemas sociais que enfrentamos. Assim suas soluções estariam mais claras e fáceis de serem encontradas, uma vez que se colocarem à frente do olhar pouco resolvedor de hoje e longe desse mesmo governo que festeja o infestejável e publica o impublicável. É hora de vermos nascer um Brasil novo e diferente das caras políticas atuais, sem exceção em relação a nenhuma delas. Um Brasil social precisa nascer com olhos maiores e vontades mais grandiosas. Eu vou pagar para ver! Maceió seria uma boa capital provisória dessa nova "República das Esperanças". Além de ficar encravada no Brasil pobre, não deixa de ser a sede de um governo muito necessitado dos mais variados tipos de recursos.
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