SOFREGUIDÃO
Teus pequenos seios
me enlouquecem.;
procuro um meio
de controlar
essa vontade louca
de te sugar,
deixar seco o rio
que corre
em teu corpo
e desagua num fio,
caindo aos poucos.
Teus lábios loucos
não falam, porém,
num murmúrio rouco,
me chamam de bem.
O ímpeto de amor,
não mais contenho
e cavalgo em você
com todo o ardor
que agora tenho.
Então, sôfrega, gulosa,
me prendes assim
igual caverna funda
que não tem fim.
Mas, no final
és tranquila vertente
de amor e encanto,
qual água transparente.
Riva
30/01/06
|