Usina de Letras
Usina de Letras
26 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10388)

Erótico (13574)

Frases (50677)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Narrativa de uma viagem- Alice de toledo -- 15/11/2007 - 21:15 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Narrativa de uma viagem
Alice de Toledo

Setembro de 1992. Tomei um ónibus da viação Bom Fim, com destino a Recife.
Era um maravilho dia de sol.
Sentada numa poltrona bem próxima á janela, contemplava o panorama oferecido pela Natureza. Era a vegetação rasteira, eram árvores e arbustos, cobertos de flores que desfilavam aos meus olhos. Era a Primavera que, de mansinho, visitava os campos.
Adiante, estava um campónio colhendo flores silvestres. Certamente, ele ia adornar sua choupana ao mostrar em casa aquela dádiva primaveril.
No transcurso da viagem, meus olhos se depararam com uma plantação de girassóis. Eles se voltavam, como sempre, para o sol, em agradecimento a luz que os ajudava a viver.
Em uma das margens da estrada, observei duas árvores; uma sem folhas e outra com folhas e flores. Será que as chuvas não foram suficientes para umedecer a parte do solo onde estavam suas raízes? Será que o tempo de existência de cada uma ou a desigualdade do mundo, começando pelas forças da natureza, eram responsáveis por tudo isso?
Mas o verde dominava a Terra, enquanto as aves alegravam o campo com seus belos trinados; colibris e mariposas adejavam, de flor em flor, compondo o deslumbrante quadro que, somente, as mãos de um artista poderiam pintá-lo.
Já havíamos percorrido vários quilómetros, quando a viatura parou diante de pequena povoação. Lá estava um Mercadinho intitulado "Mercadinho Pavão". Talvez o dono escolhera este nome por que na mitologia javanesa (Indonésia) ele é o guardião das portas do Paraíso. Sim, era Paraíso por que deveria ter bons gêneros alimentícios e se fazia necessário um guardião para evitar invasões humanas.
Já estávamos em terras pernambucanas, quando notei uma espécie de cabeleira, pendente dos galhos de algumas árvores, formando um verdadeiro o ornato arquitetónico.
Era a Barba de Velho, planta aérea que presa á árvore absorve a água através de seus cabelos, mas não extrai alimento do vegetal que a hospeda, por isso não é parasita, como pensávamos.
Finalmente, o ónibus chegou a uma das curvas da estrada próxima á Rodoviária pernambucana. Ali estava o Armazém "Raio de Sol".
Eis a chave de ouro que fechou essa interessante viagem onde o sol com seus raios fulgurantes foi o companheiro inseparável desse risonho setembro de 1992.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui