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Contos-->SONHO DE “BOLAS DE SABÃO” (Parte 2) -- 26/10/2017 - 05:16 (Dalva da Trindade S. Oliveira (Dalva Trindade)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:153791731377301800

   SONHO DE “BOLAS DE SABÃO”

 

                           (Parte 2)

 

Certo dia, uma surpresa...

Ele estava noivo! A aliança, fininha, brilhava em sua mão direita.

 

Disse-lhe, ele, na festa:

- Pensa que aquele dia em que você viu a minha aliança, foi quando eu fiquei noivo? Não. Há duas semanas que eu tentava esconder... Eu sentia vergonha e não queria que você visse. Agora, há um ano desfiz o noivado.

 

Ele, noivo, criava uma barreira entre os dois. Mesmo assim, ela esperava ansiosamente o  horário da aula, observava se o carro dele estava no estacionamento da Faculdade, e ficava decepcionada quando ele não vinha.

 

Duas vezes ele conseguiu lhe dar carona até onde ela morava.

Recordando-se deste fato, ele falou:

- Lembra-se daquela vez, quando na porta da sua casa nós conversávamos, eu falei da minha avó e você ficou a me olhar surpresa com a forma tão carinhosa que eu me referia a ela? Eu era um bobo naquele tempo. Eu só queria que você gostasse de mim um pouquinho do que eu gosto de você.

 

A noite passava, a festa chegava ao fim, e os dois sentados, bebericavam o whisky com gelo... Ele, carinhoso e revelador. Ela, surpresa e contente, apesar de considerar bom demais tudo o que acontecia, para ser verdade.

 

- Talvez você duvide hoje, em virtude do ambiente de festa e bebida  (ele continuou), entretanto, vou provar que é sério o que digo. Vou à sua casa.

Você tem namorado? Então eu sou seu namorado (sem esperar a resposta).

 

A festa acabou.

Despediram-se carinhosamente e marcaram o dia do encontro.

 

Ela dormiu, acordou e esperou feliz.

Passaram-se os dias, durante os quais ela ouviu, apenas uma vez, aquela voz ao telefone desculpando-se por haver faltado ao primeiro compromisso.

Esperou no dia seguinte, e ele não foi.

 

Ela não espera mais...

Apesar de tudo, desejou ardentemente, que todos aqueles momentos, adormecidos por algum tempo e despertados com o reencontro, não tivessem permanecido em suas vidas apenas como “bolas de sabão”, que logo se desfazem no ar.

 

Foi somente uma linda e breve ilusão.

 

 

       Dalva da Trindade S. Oliveira

               (Dalva Trindade)

                    26.10.2017

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