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Cronicas-->Conexões Atemporais -- 31/10/2007 - 23:06 (Ivan Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Leio no livro "Psicologia Quàntica", de autoria de Robert Wilson, que o Teorema de Bell indica que as correlações não-locais no tempo também devem aparecer no universo quàntico. Ou seja, a não-localidade deve existir não somente no nível espacial quando o tempo é um só, fixo no presente, mas as comunicações não-locais devem ocorrer no tempo, permitindo conexões em tempos passados e futuros. Em outras palavras, há que se abrir espaço para as conexões atemporais. Hum... Dobras do espaço-tempo? Haveria também um tempo browniano? Eu, que por bons anos de minha vida de físico clássico (ou quase clássico), estudei a possibilidade da existência dos tachyons, partículas com velocidades maiores que a da luz, contrariando Einstein, agora me deparo com essa informação quàntica quase que desestruturante para os conservadores. Lembro-me de ter, na década de 1980, conseguido um artigo cujo título era algo como "O Anti-Telefone Tachyónico", um telefone que falava com o passado. Apenas uma especulação? Algo que sempre me fascinou, mas que dia após dia a falácia do clássico na academia me impós o silêncio. A história da série conhecida como "Cavalo de Tróia" fala dessa possibilidade, mas na visão clássica esse sempre foi um livro de ficção, não? Hoje pergunto: o que é ficção? É verdade que Wilson diz que essa idéia não pode ser interpretada do ponto de vista da lógica aristotélica, o que exigiria uma postura mais aberta para entender o que significa isso do ponto de vista da nova lógica quàntica. Acho que vou ter que ler e estudar mais as idéias de Stephane Lupasco, o físico introdutor da lógica quàntica no século XX, aquele que acaba introduzindo novas dimensões para a realidade. Vou ter que ler mais Capra, Chopra, Goswami, Zohar, Bohm e Wolf também. Seja como for, o assunto me toma de surpresa neste momento de vida e renova instigantes questões sobre o universo e como ele funciona, bem agora que o tenho muito mais como amigo do que antes. Que bom, hein Ivan! E, saboreando essas questões durante meus cafés quànticos, me vem à mão, por intuição e sinalização espiritual, uma profecia de minha querida Sara, quando ainda estava deste lado da vida. Em 1999 ela me deu de presente o livro "A Atlàntida" de Platão e me colocou a seguinte dedicatória: "Dou-lhe este livro na esperança de que você encontre o fio que une todo o universo. Sinto que você está muito próximo de passar para um outro nível de evolução sem passar pela morte da matéria. Que Deus continue iluminando o seu caminho. Com amor, Sara. 05/07/1999". Apertei o botão agora, Sara, aquele botão que você deixou preparado para quando eu estivesse preparado. Puxa, hoje eu vejo que essa escrita é forte, muito profunda e significativa. Desculpe estar desvelando tudo isso, mas... thank you darling! Eu completava 47 anos de idade, então, e chegava próximo ao término de meu sétimo setênio. Só agora, no entanto, entendo melhor a mensagem, perto do final de meu oitavo setênio, aquele das profundas transformações que se seguiram. Estou próximo agora de iniciar outro setênio, aquele que vai me levar para o ciclo do Nodo Norte, ou seja, onde a jornada da alma do universo coincide com a minha própria. É a segunda vez que isso vai ocorrer em minha vida, sendo a primeira aos 28 anos, coincidindo com ciclos de Saturno. Tempo de sedimentar descobertas? É, sim, hora de entender mais essa mensagem da minha querida, penso eu. Realmente, o livro do Wilson faz mais sentido agora depois de ler tantos livros de quàntica, dar tantas palestras e cursos sobre os princípios da Nova Física. Posso me conectar a essa mensagem que permanece em dimensões ocultas e inexistentes para as visões clássicas da ciência e da religião. Na verdade, posso me conectar ao mensageiro para entender melhor o teor da mensagem que quis passar e, como diz a conexão quàntica não-local atemporal, até modificá-la, ajustá-la, torná-la mais coerente para quem envia e para quem recebe. Será que outro ponto de mutação chegou, outra avalanche e que o anti-telefone tachyónico tem, agora, alguma chance de ser considerado factível, fazendo com que filmes como "Back to the future" e "Somewhere in time" passem para uma categoria diferente, além da ficção? Segundo Wilson, isso é totalmente possível de acontecer, desde que seja essa a minha verdade, através de minhas escolhas sutis. Mas e se for verdade somente para mim, pergunta meu lado cartesiano? Ora, Ivan, esse é um problema para a lógica clássica, não para a quàntica. Lembre-se sempre dos conselhos de seu amigo espiritual Sydney Meana, o anjo que o Senhor lhe enviou há alguns anos, que lhe diz que a busca mais profunda é a que conta e que poucas vezes o clássico vai entender essas novas dimensões. Lembre-se também que Niels Bohr disse que o contrário de uma verdade não é uma mentira, mas outra verdade. Verdade! Well, excuse-me then, will you? I´ll be using my tachyonic anti-telephone for sometime...


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