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Erotico-->Mensagem ao MUNDO JUVENIL para 2006 !... -- 29/12/2005 - 15:31 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O "S" forte, meu caro jovenzinho, pode-se aplicar no bonito vocábulo "salutar", que é uma espécie de coisinha sã em luta permanente para não ficar doente e esvaziar os dois coisinhos, não sendo de forma alguma "coisinhas malcriadas" como "eles" te habituam a dizer. O "ex" gordo, para que bem absorvas e não esqueças, significa ao mesmo tempo "antes" e "depois", duas situações que, confluindo, dão muitíssimo bem conta do que é o "exemplo-exemplar" - o tamanho da questão - nem mais nem menos a demonstração prévia da queda para um indivíduo que pode eventualmente cair, ou - toma boa nota - para um ex-marido, o que em vocabulação corrente se designa, em Portugal, por "corno", e no Brasil, por "viado" . Ainda não percebi por que a maioria dos brasileiros escreve "viado" com "i". Presumo que seja por causa desta linda vogal se parecer com um pirilau posto de pé. Adiante e finalmente, resta o "o" encarnadinho, na ponta, que entra como uma luva na palavrinha "olhar"... No tal ôlho de ver com cabeça. Não ignores pois nunca os consabidos provérbios "Quanto mais se olha menos se vê", "Em terra de cegos quem tem um ôlho é rei" e, para que reflictas o mais profundamente possível, atenta sobretudo neste que me ocorre conceber agora: para bem veres, finge que não vês.

Ora, querido jovem, que outrora também já fui, eu escrevo mesmo-mesmo para ti, embora saiba que só muito acidentalmente me lerás. Conquanto se notem por aí uns esplêndidos rasgões no saiote dos abades - conheces porventura a do frade que lançava caroços de cereja para além do muro? - a vida juvenil continua assaz apertada no que ao famigerado "sexo" concerne. Eu, só para te ilucidar, fiquei boquiaberto quando pela primeira vez tive a oportunidade de ver um padre na sacristia a despir os paramentos após a missa. Então não é que o gajo, por baixo daquela tralha toda, vestia calças!...

Existe uma montanha de boa e santa gente que ciosamente afirma que escreve para jovens. Escreve sim, escreve principalmente para que os adultos presumam que a escrita, anedoticamente sempre anódina, é para os filhos. Os escritores e professores que intentem o progressismo e a elucidação educacional são ainda hoje em dia imediatamente postos com a vida ao contrário. Até com padres excepcionais isso tem acontecido e acontece todos os dias. A hipocrisia não cessa de empolar-ser cada vez mais apesar da nefasta evidência que há milénios essa sub reptícia atitude provoca. Sempre que te dê para espreitá-la, vê-la-às a mamar, aos guinchinhos, na palavrinha com que enuncio e ilustro este texto. Todavia, mesmo em face do flagrantíssimo "pecado", tantas vezes contra-natura, essa monstruosa e estúpida "vaca-boi" continuará a dizer-te "não, não e não". Se não fores de vigoroso pêlo na venta, com pinta repulsora e andares lesto dos sapatinhos, não tardará a baixar-te afectuosamente os calções enquanto te põe na mão uma revista com gajas nuas...

Ó querido jovem, para veres boas gajas nuas, se passares pela Usina, basta que cliques no Carlos Cunha e levarás um fartote de energia desmedida para esfolares o pirilau até à base. Mesmo para velhotes como eu, é melhor do que utilizar viagra ou qualquer outro excitante para deitar uma boa gaja abaixo ou acima. Em tempos passados diria "comer uma gaja", mas, ao cabo de tanto miolarmente "comer", cheguei à límpida conclusão de que foram as gajas que me "comeram" a mim. E claro, jovenzinho, por gajas, não hesites: deixa-te "comer" à vontade e por todas as formas e feitios. Elas libertar-te-ão da prisão íntima onde esta escabrosa sociedade te coloca e dar-te-ão a segura garantia de que serás um homem pleno ao longo da tua vida, nem que acabes exactamente como começaste: esgaçando uma esplendorosa punheta à custa de uma gajona do caraças, porventura paradigma da representação que já abaixo insiro !...

Quanto a jovenzinhas, oh... Trata-se da séria metade da existência humana sobre a qual, quanto mais investigo e experimento, estou sempre-sempre a aprender de novo e nenhuma lição anterior me serviu para utilizar a seguir. Considero que em matéria feminina só uma senhora estará apta para dar expressão aos sentimentos que emanam em relação ao dito sexo oposto, que eu acho ser sobretudo complementar.

A encerrar esta mensagem, imaginarás mais ou menos, jovem amigo, o que o desempoeirado e bem curtido Kleber exclamaria em face da esplêndida bunda que imediatamente me atrevo a expor?...



"- Ó meu Deus, com que delícia me prendas... Vou também ajoelhar imediatamente e rezar".

Entretanto, deixo aqui o meu muito reconhecido agradecimento à memória do ilustre professor Agostinho da Silva: "Vamos, rapaziada: à mão ou à lambada, não desonra e é melhor que nada". Caramba, prof., até o seu "Metralhas" se encrespava com uma gata destas e julgava que sua canela tinha buraco...

António Torre da Guia

Som = Shegundo Galarza em "Kanimambo"

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