Não sei mais o que dizer.
Não sei mais o que escrever.
Falar que a maioria dos políticos é na verdade membros de uma facção criminosa de elite é chover no molhado.
O senado deu novamente uma clara demonstração de como o trambique e a tramóia tecem sua rede de corrupção e com que eficiência os longos tentáculos da falta de vergonha podem manchar o nome de um país tão grande.
Grande geograficamente.
Grande no caráter do povo alegre, honesto e sofredor.
Pequeno nas atitudes de honestidade e probidade política.
Não sei o que falar deste maldito senado.
Ou será, destes malditos senadores?
É político demais para dividir e desviar o dinheiro que deveria ser usado para dar dignidade a quem constrói o futuro desta nação com suor e sangue.
O que dói é ver um partido, antes oposição ferrenha das tramóias e conchavos, agora ser conivente com tudo que está acontecendo.
O que dói é saber que este mesmo partido é protagonista da farsa.
Farsa que se transformou a vida de todos os brasileiros, que não podem nem de longe confiar em quem faz as leis sacanas, elaboradas e votadas por sacanas.
O que dói é ver pessoas que antes lutavam contra o feudalismo da elite, agora no poder, não saber de que lado ficar.
E por fingir não saber escolhem o caminho mais fácil.
Do enriquecimento ilícito.
Doloroso é ver que os clãs continuam mais fortes, por exemplo, clã da família Sarney continua como praga enraizada no poder que massacra e corrompe.
Há oito anos atrás quem imaginaria uma Roseana como líder de um governo petista?
O que será dos jovens que agora começam a viver e vão herdar esta porcaria?
Que paràmetros terão para pautar sua conduta?
O que ensinar para os nossos filhos?
Ser honesto e taxado de idiota ou se tornar mais um sacana com uma polpuda conta bancária?
É por isto que uma grande maioria vende o seu voto.
Para que dar de graça o que ele tem de mais precioso, que mesmo utilizando com consciência, servirá como passaporte maldito para a corrupção?
E ao vender o voto, entrega de brinde a sua dignidade.
Coisa que a grande maioria dos políticos não conhecem.