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Artigos-->VENDENDO DEUS E O EVANGELHO -- 04/03/2003 - 09:04 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Bem, já que o assunto quando é religião, bíblia, anticristo e outras baboseiras dão Ibope, vou tratar de mudar um pouco minha trajetória na parte de "ARTIGOS" aqui na USINA. Antes de começar, gostaria de salientar que meus trabalhos escritos serão realmente artigos, com textos analíticos e com a profundidade que os casos requerem, tendo começo, meio e fim. Digo isto, porque têm certos "articulistas" que não respeitam a inteligência de ninguém. Colocam duas sentenças, ou as vezes duas palavras nesta categoria literária chamada "ARTIGOS" e acham que fizeram por merecer, os dois vocábulos, ou as duas sentenças o pomposo nome de ARTIGO. Para estes ingênuos lhes informo que um artigo cobre no mínimo duas folhas de papel sulfite de puro texto. Texto este, com cabeça, tronco e membros.

Texto com raciocínio lógico, seguindo uma trilha, a trilha da compreensão. E, finalmente, um ARTIGO tem que ter a solução plausível sobre o problema, ou a crítica que o articulista contemplou. Senão, não é artigo.



Todavia, tem um bocado de bufarinheiros a violentarem a estética e a finalidade virtuosa dos debates jornalísticos, que é um artigo. Outros, ainda copiam longos textos bíblicos e finalizam com uma opinião medíocre sobre a divindade de poucas linhas, atirando-as nesta seção e denominando-as de ARTIGO. E o pior de tudo isso é que eles têm muitos leitores, já consagrados ao rol de seus assuntos, que só são polêmicos, para eles mesmos.



É interessante notar o aumento signficativo de pastores, bispos e o ráio que os p... no seio de nossa sociedade. Esses elementos vêm de fracassadas profissões, principalmente no seio dos negócios essencialmente comerciais. Sofrem derrotas signficativas em seus negócios e acabam por descobrirem o filão das religiões. Muitos "montam" seu próprio negócio "de Deus" e começam a ganhar dinheiro.



Durante meus vinte e cinco anos de camelô, no Largo da Concórdia em SAMPA, conheci muitos camelôs de Deus. Começavam eles como eu comecei. Nas praças e calçadas. A diferença é que eu vendia mercadorias que eu comprava com meu dinheiro, aumentando e girando meu capital. Eles, porem vendiam algo que eu não considero mercadoria: A PALAVRA DE DEUS. Todos eles prosperavam a olhos visto. Eu ficava na minha pobreza, mas nunca tive a intenção de vender Jesus e Seu Evangelho. Poderia ter feito isto porque eu entendo da Bíblia de fio à pavio. Assim como fez Jesus, considero a palavra de DEUS algo sagrado, não vendável. Aliás, tudo que vem de DEUS é gratuito. Já notaram isto? É um manancial nascente no interior de uma floresta. São os frutos dessa floresta. O ar que respiramos, cujo teor químico, já está comprovado, também alimenta qualquer organismo. A luz do sol é gratuita. Imagine-se se Deus resolvesse cobrar pela energia solar. Nem mesmo o mundo todo, juntando todo o dinheiro pagaria a conta de uma hora apenas.



Agora vem essas pessoas interesseiras cobrar para falar de DEUS! E o pior estão invadindo aqui o nosso cantinho, cedido também gratuitamente por uma alma bondosa que a dirige: A USINA DE LETRAS.

Verdade é que esses pseudos profetas invadem tudo. Não cobram de início, mas aos poucos vão fazendo a cabeça dos mais fracos. Logo teremos uma legião de áulicos capazes da darem até as vidas por eles.



Agora sim, eu vou falar de DEUS, sem ser pastor, sem ser merda nenhuma e não desejar nada, senão o bem estar e a compreensão de vocês leitores e também escritores aqui de nossa querida USINA.



DEUS é tudo. DEUS é harmonia. DEUS é paz. DEUS não negocia com ninguém. DEUS é a origiem de tudo, mas não é o fim de tudo. ELE criou-nos a Sua semelhança e imagem. Isto significa que nós somos parte dele. Semelhança: nossa centelha espiritual advinda Dele. Imagem: temos a fisionomia (espiritual) dele. Nós somos diferentes na seguinte questão: Deus não nasceu, sempre existiu. Nós não. Nós nascemos, mas não morreremos. E quando digo isto, digo pela boca do espírito. O que significa isto, (pela boca do espírito)? Significa que tudo que fizermos em relação à Deus devemos fazer imaginando nossa condição espiritual. Porque se falarmos ou fizermos algo, com relação à Deus, imaginando nossa vida carnal, não teremos uma solução, uma visão mais ampla do que seja Deus, ou Jesus, ou outros Espiritos, chamados de santos pelo catolicismo.



Não quero impor nada a ninguém. Leiam-me livremente para discordarem. Já, dentro de todas as religiões não pode haver discordâncias. Você entra lá, ouve, mas não pode falar, principalmente se falar discordando. Eles são capazes de nos por pra fora à pontapés. Lembram-se de Jesus? Ele respondia as perguntas das pessoas. Quando ensinou o PAI NOSSO, por exemplo, Jesus apenas respondeu à pergunta de um homem que,

interpelando Jesus afirmou e perguntou: Como podemos falar com Deus se não O vemos, se não está aqui, se não se faz presente quando Dele necessitamos? Então Jesus respondeu-lhe ensinando a orar. Que falar com Deus signfica orar. O Pai Nosso é a estrutura de todas as orações. Você pode falar com Deus, igualzinho estou falando aqui com você, mas posteriormente é bom dar uma cimentada nessa conversa íntima com Deus, rezando o Pai Nosso. Esta oração tem força.



Vou parar por aqui. Espero que aumente o número de meus leitores agora, uma vez que somente este tipo de assunto lhes chama a atenção. O que é uma aberração, visto que ninguém deseja falar de Deus em outros lugares. Para terminar gostaria de dizer que não sou ANTI nada. Ou seja não sou contra nada. E principalmente ANTICRISTO. Ser anticristo é ser CONTRA-CRISTO e eu não posso ser contra alguém que tudo fez por nós, em termos de receita de bem viver aqui e além, e depois de tantos benefícios acabou pregado numa cruz. É o mesmo que eu ser ANTICHAEL, ou CONTRACHAEL, um amigo estudante dos anos sessenta, o qual lutava contra a pobreza nas favelas ainda sem a criminilidade de hoje. Em razão disso foi tachado de "subversivo" pelo regime militar da ditadura e morreu torturado nas dependência do velho prédio, o antigo DOPS. Até hoje não vi nenhum pastor de igrejas qualquer ser morto sob tortura.



(Jeovah de Moura Nunes)

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