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cronicas-->Novas Manhãs de Setembro- andré luiz aquino -- 15/09/2007 - 13:57 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Novas manhãs de setembro -
andré luiz aquino

Jamais vou me esquecer que foi em Setembro que um dia minha vida parecia ter chegado ao fim. Neste momento já não me importa mais por qual motivo.
Numa manhã de Setembro como uma dessas aí, eu tinha desistido de tudo, eu tinha me convencido que a vida já não valia mais a pena.
E foi assim que quando estava na beira do abismo de dentro de mim saiu um outro André que até então eu não conhecia e me mostrou a saída. Foi assim que como obsessão nasceu em mim o desejo de ser bom em alguma coisa, de ser notável pelos meus próprios méritos, não para a minha própria honra, mas para a valorização por mim mesmo da minha vida.
E foi assim que a conta-gotas, que de grão em grão eu reconstruí a minha vida. Eu abro meu coração nessa representação gráfica das minhas emoções chamada escrita.E todos os dias sou questionado pelo o que escrevo porque aqui não uso máscaras, pulo sem pára-quedas, salto sem rede de proteção, vóo em direção ao infinito.Faço isso porque é o que alimenta a minha alma, escrevo sobre filhos que ainda não nasceram porque eu os vejo de fato, quando a alma cresce o tempo deixa de ser linear, você é mesmo capaz de viver o futuro no seu presente, ou o presente no seu passado, não importa, você fica livre de qualquer controle.
Âncora, vela, uma delas me leva, a outra me prende, porém sem a àncora o vento forte demais carregaria meu barco para dentro das tempestades e ele afundaria e sem a vela o meu barco nunca do lugar sairia. Por mais que eu veja, que eu me olhe no espelho, que eu procure em todos os cantos do mundo, tem certas coisas que eu só vejo através do reflexo dos olhos de uma mulher.
Quanto tempo nos resta são contas que a gente não faz, nada nos protege do destino, ninguém tem a garantia que não morrerá cheio de uma vida bem vazia. E não há esposa, não há marido que nos poupe de uma vida sem sentido.
Embora todos os ideais já não existam mais, eu sou líder do meu exército, o exército de um homem só, luto contra o mundo que só pensa numa coisa,consumir, o magnànimo sonho capitalista de igualar todos ao mesmo denominador comum.Eu mesmo faço a minha revolução, eu mesmo enterro meus mortos, eu mesmo condecoro os meus heróis, eu mesmo atiro nos inimigos, eu mesmo avanço ou recuo a tropa de um homem só.
Ser assim as vezes me dá a sensação que tem coisas que as pessoas sempre souberam e só eu não sabia...e mesmo assim meu coração é valente, contra balas de canhão ela ainda atira flechas.

"viver assim é um absurdo (como outro qualquer)
como tentar o suicídio (ou amar uma mulher)
viver assim é um absurdo..."( Engenheiros do Havaí )

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Andre Luis Aquino
http://andre.aquino12.blog.uol.com.br/


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