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cronicas-->Atenção Passageiros- homenagem a Dr. Amaury Vasconcelos -- 15/09/2007 - 13:50 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CRÓNICA: ATENÇÂO PASSAGEIROS
Victória Chianca

Estamos no aeroporto. A voz compassada da funcionária proclama:
-Passageiros do vóo tal com destino a...dirijam-se ao portão... O
Lá vai Amaury com sua pasta na mão, carregando seus livros.
Embarco para a Eternidade!
No aeroporto, aguardamos o nosso embarque, na certeza que se revestia Fernando Pessoa, como Ricardo Reis que apenas estamos a espera, enquanto isso, vivamos, aguardemos.
Enquanto estamos na estação podemos lembrar o passado, sem nunca ter certeza do futuro.
É no passado que vejo Amaury, adolescente, de calças curtas, correndo com a meninada pela sossegada rua de Areia, na vizinhança do professor Benvindo e Dona Amara com meus avós João Cazuza e Honorina.
Nessa rua se desenvolveu a amizade das famílias. Minha mãe Guiomar a admirar a cultura de Benvindo e a recitar suas poesias escritas no jornalzinho " Século".
O garotão lia estórias para nós, eu e meu irmão William, ainda não alfabetizados totalmente. Também montou um circo, onde o palhaço contava suas anedotas e o sino anunciava o início do espetáculo. Sua irmã Saly e eu pulávamos corda na calçada, corríamos a Igreja da Conceição, pensando que as imagens tinham vida. Santa Terezinha, dormindo, Nossa Senhora das Dores, chorando e o Cristo sangrando, a aparecer nas procissões da Semana Santa.
Mas Areia e Amaury tiveram outros momentos: a juventude, sentados nos bancos da praça, ele a escutar uma pianista num sobrado...
Mais tarde eu o encontraria terminando o curso de Filosofia, concluíamos Geografia e História, pela FAFI.
Aí Amaury tinha vivido mais histórias, formado em Direito, professor de Universidade, entre Maceió, Campina Grande, João Pessoa, o menino de outrora, amparava a família que crescera, ganhara mais duas irmãzinhas e ele cuidara de sua educação e da subsistência da mãe.
Casara, assumindo mais responsabilidades, Beth sua eleita e amada, formou uma família.
Sua intelectualidade não parava, escreveu livros, foi leonino, pertencia a Academia de Letras de Campina Grande, o qual foi o fundador; a Academia Paraibana de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e o Instituto Histórico de Campina Grande, ao Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica.
Para quem o conheceu, não precisa dizer mais nada, quem não o conheceu encontrará na sua obra literária, um escritor que concentrou seus conhecimentos dentro da Paraíba. Deverá ser divulgado através do ensino
de matérias como Português, História, dentro dos limites do Nordeste.
A Amaury o devido reconhecimento de tudo que ele elaborou no amor a terra que adotou ou por quem foi adotado, afinal de contas Amaury é de Areia, Campina ou João Pessoa?






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