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Artigos-->134. DIANTE DA CONSAGRAÇÃO DO VINHO — HERMÍNIO -- 03/03/2003 - 11:07 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Se estiver querendo treinar mais um pouco, vamos ditar-lhe texto novo, segundo as orientações últimas que temos recebido. Trata-se de nos voltarmos a mais um aspecto da liturgia católica: a saudação que o padre faz no momento em que ergue a taça para a consagração. Diz ele:



— Senhor, este é o vosso sangue. Fazei dele o nosso alimento espiritual, para que saciemos a nossa sede de justiça!



Graças a esta imprecação maravilhosa, muitos têm acreditado em que realmente se encontram diante do sangue do Cristo, como se pudesse gotejar eternamente, todas as vezes que as taças se erguem súplices ao Alto, para as bênçãos do Senhor.



Não se trata, propriamente, de censura que estamos a realizar. É apenas observação a respeito da credulidade humana. Esta credulidade se dá em virtude dos aspectos concretos da liturgia, em que se enche taça de vinho que deve ser, em seguida, bebido, ontem pelo oficiante, agora por todos os que participam da solenidade religiosa.



Essa concretude do ofício é que tem levado muitos fiéis a não considerarem os aspectos simbólicos do ato, ficando tão-só nas considerações fantasiosas que sua imaginação é capaz de fornecer, segundo prisma tolo em que se vêem elementos das esferas superiores, serafins e querubins, portando ânforas de sangue extraído das veias de Jesus. Tal pressuposto não leva os fiéis às conclusões mais óbvias, quais sejam as de que, na taça, não se contém mais do que vinho e, no pão, mais do que farinha cozida. Tais são os riscos que trazem estes aspectos materiais.



Daqui a sugestão que se faz atualmente, no âmbito espiritual, dirigida aos responsáveis pela liturgia católica, de se suprimirem as consagrações do vinho e do pão, substituindo esses aspectos “carnais” por orações endereçadas diretamente a Jesus, no propósito de se obterem dele diretrizes, para que os homens possam ascender em paz rumo à casa do Senhor.



Por outro lado, a noção de liberalização dos pecados, que a confissão imprime e a comunhão sedimenta, gera sentido de profanação à real concretização dos verdadeiros e legítimos atos que visem a obter o perdão, que nada mais é do que a consciência do erro e a busca do lenitivo da culpa, que tal conhecimento acarreta. Deste ponto de vista, é muito pernicioso supor que, ao absorver o pão úmido de vinho, ou seja, ao consumir a carne e o sangue, metaforicamente considerados, estejam os fiéis aptos a adentrar o paraíso celeste, que se abrirá assim mui facilmente, bastando operar simples ato religioso.



Evidentemente, para os espiritistas de Kardec, tal parte da liturgia assemelha-se aos rituais pagãos dos sacrifícios cruentos. É claro que não vamos nós, nem incentivamos a quem quer que seja, menoscabar o ato religioso em si, pois tem a sua pureza e seu objetivo elevado. O que nos atemoriza é a ingenuidade com que é visto, não só pelo povo, em geral ignorante da linguagem simbólica, como ainda de certos oficiantes que não primam pela meditação e buscam no apostolado religioso tão-só os aspectos materiais, profissionais, ou ainda a possibilidade de virem a ter suas almas salvas e, além disso, glorificadas, por terem tão diretamente “servido” ao Senhor.







Graças a Deus, irmão! Eis mais um texto para a sua meditação em torno dos princípios religiosos que constam de seu aparato mental, uma vez que, de criança até certa parte de sua adolescência, vemos que está registrada indelevelmente em sua personalidade a fé religiosa do Catolicismo Romano.



Sabemos que existem muitos seres preocupados com a exterioridade do culto, por isso estamos interessados no estudo das reações humanas ao fenômeno litúrgico. Posteriormente, portanto, traremos novos estudos ao conhecimento e à crítica dos encarnados e, sempre que possível, nestes momentos de treinamento da psicografia e da psicofonia simultâneas.



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