Reformar ou reconstruir. Melhorar e corrigir. Se preciso, alterar. Recriar ou suprimir. Refazer ou emendar. Incluir ou retirar. Retirar pra melhorar. Mas, se preciso, deixar. Se estiver funcionando. Não há o que se mudar. Esse é o espírito da coisa. De quem sabe governar. Há que haver planejamento. Antes de modificar. Levantar as disfunções. Definir o seu intento. Conversar com os envolvidos. Pra depois negociar. Apresentando propostas. Do que se pretende alterar. Seguindo prioridades. Depois de diagnosticar. As causas das disfunções. Os problemas existentes. Rever metas e ações. Traçar planos consistentes.
Por isso, devo dizer. Sem pretender ensinar. O padre a rezar missa. Partindo do que existe. Vou alinhar a premissa. Premissa pra mim, a primeira. Seguir um planejamento. Sem ter pressa de chegar. Sem a mania de sempre. De querer arrecadar. Não se faz uma reforma. Pensando só em ganhar. Aumentando a receita. Às custas de muita dor. Para agradar este ou aquele. No caso, o governador. Deixando o principal. Que seria melhorar. O trabalhador, em geral.
Assim, vamos ao trabalho. Primeiro seria a reforma. Da casa onde trabalhar. A reforma administrativa. Um lugar pra cada coisa. Cada coisa no seu lugar. Definir a estrutura. Quais serão os ministérios. Quais serão suas funções. Baseadas em critérios. Critérios e objetivos. Diretrizes e ações. Com o olhar para o futuro. Sem esquecer do presente. Ações de curtíssimo prazo. Matando a fome da gente. De médio, criando empregos. A longo, não tem segredos. Mudar o rumo de tudo. Que não está funcionando. Por áreas de atuação. Saúde e Segurança. Infraestrutura e educação. O idoso e a criança. A certeza e a esperança. Devolver a motivação. E também a confiança. E tudo o mais necessário. Reforma Administrativa. Do Poder Executivo. Também do Judiciário. E depois do Legislativo. No rumo do calendário.
Quando tudo estiver arrumado. A estrutura montada. Servidores contratados. Em concursos realizados. E depois de bem treinados. Aí começa outra fase. A fase de por em prática.. O que se deseja mudar. Em cada setor indicado. E desse modo eu sugiro. Começar pelo começo. Pela reforma política. Que dá o tom das demais. Pois é de lá do Congresso. Que saem as decisões. As manchetes dos jornais. Que mexem com o país. Promovendo as discussões.
Melhorar todo o sistema. Botando os pingos nos “is”. O sistema de eleição. Pois o que está havendo. Não há representação. O povo só é chamado. Na hora da votação. Para dar legitimidade. Mas falta participação. Além de outros fatores. Além de muito defeito. Como a tal da imunidade. A mudança de partido. O eleitor é traído. Vem a falta de respeito. É a tal da infidelidade. O excesso de vantagens. O salário elevado. Enquanto o povo sofrido. Fica de fora ou de lado. Olhando a festa alheia. Para a qual ele votou. Deu dinheiro pra bebida. E até comprou comida. E sequer foi convidado. Pagou muito pela festa. Agora se sente roubado.
Para reavivar a memória. Em 27 de dezembro de 2003
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