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cronicas-->Casamento após a morte -- 31/08/2007 - 21:52 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Casamento após a morte

Chama-se Minghum, em chinês, a palavra que representa "casamento após a morte".

E lá vem a China novamente com suas exdrúxulas crenças. Dessa vez chega com a crença proibida, naturalmente que pelo governo comunista chinês, de certos casamentos para lá de misteriosos, fantasmagóricos, esse é que seria o termo ideal.
Lá, no continente asiático, uma antiquíssima crença de pór uma defunta enterrada ao lado de algum jovem que morreu virgem ou solteiro, permanece viva e a desafiar a lei. Os adeptos dela não param de enfrentar os desafios à frente de sua execução.
Na província chinesa de Shaan-xi - norte do continente, têm- se roubado, comprado ou usando outros meios, noivas vivas que são mortas e enterradas ao lado de um defunto donzelo ou solteiro.
O costume manda providenciar-se noivas, que são ou compradas a seus parentes, ou roubadas, sendo mortas em seguida. Há também os ladrões de defuntas que, a depender da beleza do corpo, pegarão menos ou mais dinheiro com a sua venda. Já houve vários casos de ladrões que invadiram os cemitérios, logo após a mulher ser enterrada, roubaram-na, lavaram-na e a partir daí passaram a oferecer aos clientes interessados. Até com a mão no roubo do defuntinho, ainda morno, têm sido apanhados alguns chineses vendedores de cadáveres, em plena atividade ilegal.
Além da China, há esse tétrico costume defendido por parte da sociedade chinesa local, na Malásia.
Atualmente, como na China nascem 118 homens para cada 100 mulheres, era de esperar-se a falta delas até para os vivos, quanto mais para os mortos. Há casos onde os defuntos companheiros chegam a valer pequenas fortunas de alguns milhares de dólares. Já pensou se a moda pega aqui no Ocidente? E na Europa, então, onde os casamentos andam em desuso...
Em breve teremos problemas aqui no Brasil, não ao desenterrarmos defuntas companheiras, mas, os ovos de nossas tartarugas. É que com o aumento da temperatura do planeta, as areias das praias e rios, onde esses animais põem seus ovos, estão menos frias e essa espécie de animal possui a diferenciação sexual de seus ovos férteis, a partir da temperatura à que são submetidos. Quanto maior o calor, mais fêmeas nascerão, o que será justamente o contrário - em se tratando de sexo - do problema chinês de falta de mulheres. O jeito que há é enviar nossas tartaruginhas para a China e, quem sabe, os chineses, famosos em tudo imitar, não usarão o efeito-estufa para resolver o seu problema de falta de pessoas do sexo feminino? Já pensou que coisa linda os chineses pondo ovos nas areias das praias chinesas?
Em se plantando tudo dá? Nem sempre, depende da temperatura. No caso das nossas tartarugas poedeiras, em se plantando os ovos em temperatura mais elevada, só nascerão machos da espécie.
Como é incrível este planeta: no sertão nordestino, as viúvas da seca crescem ano a ano; nossas nem tão mais donzelas como antes, mulheres vitalinas do Nordeste estão aí caçando homem a tapa; européias à procura de casamentos via NET, enquanto na China, os coitados dos homens continuam a padecer da falta crónica e crescente de companheira. Já pensou se ocorrer por lá a prostibulização desenfreada, quantas, mulheres não enriquecerão?
É hora de a China importar mulheres do Ocidente. Garanto que no Brasil não lhe faltarão exemplares. Por aqui a coisa está tão preta - não aquela roxa - que fica fácil demais arrumar-se uma companheira, não apenas para chinês ver, mas para chinês casar.
Ufa! E nem só de pão vive o homem e nem só de trigo o chinês, mas que isso é um problemão danado, ora, se é! Vai tu morar na China e viver sem mulher...! Gravem o nome do lugar: província de Shaan-xi.
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