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cronicas-->Quem disse que não dá? -- 31/08/2007 - 21:48 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem disse que não dá?

Que triste: o Brasil é o 4º país menos favorável para os outros países investirem, acreditando no respeito ao que tange à propriedade intelectual. Por aqui a proteção à propriedade intelectual não convence nenhum investidor cónscio de sua visão globalizada. A pirataria campeia, e grandes idéias de outros podem ser o melhor negócios para alguns.
Vergonha há que sintamos, mas essa proteção depende única e exclusivamente do cumprimento das leis - muitas delas já existentes no papel - descumpridas à luz do sol, para a alegria da pirataria geral.
O dragão chinês, um ranço paraguaio na Ásia, faz, compila, imita a propriedade intelectual alheia, com mestria. Só agora, ao que tudo indica, o governo globalizado da China está começando a mudar e, no bojo de tais mudanças, desrespeitar menos a propriedade intelectual. Além do famoso trabalho escravo que consegue produzir um tênis por 1 dolar, o que mais poderá fazer o dragão asiático na contra-mão da globalização? Ou muda ou desce. Sua dependência mundial é gritante, a começar pela escassez de água potável e terras férteis para produzir o alimento necessário à sua imensa população. Se fabrica essas bugigangas, é obrigada a importar ferro, aço, soja, etc.
E eu nem poderia mensurar esse mal da desproteção à propriedade intelectual, frente às bombásticas notícias veiculadas no mundo inteiro após o dossiê do clima, anunciado como uma ducha de água gelada no calor desenfreado do crescimento industrial do planeta. Até a América de Bush aquiesceu e resolveu dar meio passo para trás e repensar Kioto, esquecer o mal que provocou à rebeldia praticada às decisões daquele conclave e, rapidamente, sair da contra-mão de suas decisões desfavoráveis ao desaquecimento do planetinha. Estamos perto de nos queimarmos com esse aumento de temperatura que prevêem os cientistas e, em se escapando, morrermos afogados com o aumento do nível da água dos oceanos.
Só a palavra não basta; é preciso sair do discurso, arregaçar as mangas e enfrentar os problemas. O momento exige até a radicalidade de tomadas de posições, como a redução na fabricação de veículos auto-motores, a redução de sua circulação aos domingos, o equacionamento das linhas aéreas, ao meu ver, um dos maiores problemas a ser enfrentado. Uma aeronave grande dessas que cruza os céus no dia-a-dia, polui por centenas de carros. Será necessário repensar os costumes modernos, poupar água e combustível fóssil. Cada um de nós tem que fazer a nossa parte. Doravante a fartura será pronunciada com maior cuidado e preenchida com bem mais trabalho, onde for que possamos ou devemos pó-la. Mudou o clima e, com ele, velhos hábitos obrigatoriamente terão que mudar. Falta-nos o sentimento de culpa por toda essa mudança climática que aí está e começarmos a engendrar mudanças em nossas próprias vidas, no sentido de que, com elas, possamos fazer algo de bom e que ajude a retroceder esse aumento indesejável de temperatura que o planeta vem sendo vítima.
Que vivemos a calçada de um apocalipse, disso não tenho dúvida, mas vivemos ainda em sua calçada. Há o que se fazer e muito. Evitar poderemos sim, quem disse que não? À luta! O planeta é o nosso maior bem!
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