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cronicas-->A paz dificil do Oriente -- 31/08/2007 - 21:45 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A paz difícil do Oriente

O Oriente Médio parece querer recrudescer os ànimos de guerra, não bastasse o intraduzível cessar fogo de poucos dias atrás.
Quem está a conservar o impedimento da paz no Oriente são as selvas de suas próprias culturas milenares, a pólvora judaica e o chumbo árabe, guarnecidos pela bucha da fé. A paz de Abraão parece estar longe de ser alcançada. O respeito ao homem e o amor à vida estão equidistantes, distraídos em uma imensa distància quase sem fim. Há uma diáspora de vontades e um êxodo de soluções práticas que possam vir a pór fim ao vento de guerra que nasceu, cresceu e reina forte naquela região, como se fosse ele ainda maior que a história do povo de Deus.
A Terra Santa está sendo vítima de uma corja satànica de pecadores que vêem na guerra uma santidade que não existe, acostados em princípios religiosos antiquíssimos, inapropriados para conviverem com a cultura do homem moderno que, apesar de moderno, permanece com a mesma fé dos antigos. A idéia que defendem para delimitar territórios é canibal. Ninguém respeita os limites e as razões do outro, e ser vizinho no Oriente é estar-se preparando para lutar, destruir vidas e aumentar territórios.
Os desertos do Oriente, silenciosos e belos, deixam a paz caminhar entre suas dunas infindas e seu vento bailador, através do povo nómade que, distraído do front da guerra, caminha, reza e sobrevive.
Quando esse povo descobrir as belezas paradisíacas de seus oásis - os de suas almas - verá por certo os outros que habitam os espaços das areias quentes dos desertos e poderá entender que, se fossem amigos, Deus, Alá, etc os transformariam em anjos guardiões acordados do Édem da modernidade.
O Oriente é santo; possui um Mar Morto que nunca morre, uma guerra que não consegue destruir os lugares sagrados, um povo voltado para a fé, mas bem atrapalhado por um litígio quase interminável que não o deixa dar perenidade a uma paz tão desejada e solicitada pelo mundo inteiro.
A impressão que temos aqui no Ocidente é que os povos do Oriente Médio vivem a preparar-se para uma guerra que sempre está à sua porta. Armar-se até os dentes, publicar o poderio bélico e gritar em nome de Deus é o cotidiano selvagem de uma multidão que desvia a fé do verdadeiro amor ao próximo e à vida.
A relação inter-humanos no Oriente assemelha-se às malditas folhas de cansanção que, ao menor contato, mostram seu veneno pruriginoso. É como se a vida não lhes permitisse ser pacíficos e irmãos, viver numa convivência fraternal, usufruindo das belezas sacrossantas de uma das regiões mais belas do planeta. No Oriente, o isolamento mora próximo do destino e é vizinho da guerra que destrói almas e corpos.
Árabes e judeus, povos irmãos, habitantes de uma mesma região, vizinhos físicos, descendentes das primeiras civilizações que construíram a história do homem, todo esse legado não lhe basta para depreenderem que da guerra, por ela e depois dela, nada lhes restará além da destruição e da morte?
Abraão deve chorar permanentemente a falta da paz entre seu povo. De lá, a fumaça poderá virar fogo no Ocidente e matar inocentes distantes que nada têm a ver com os desacertos milenares daqueles povos. É hora de uma paz conciliadora de todos os desentendimentos, opondo-se à ameaça de uma grande destruição, até sem fronteiras.
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